Terra

Cerca de 10 mil famílias temem despejo na Zona Sul de Teresina

Os moradores da Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina, cobram que a prefeitura assuma o pagamento de indenização do proprietário da área ocupada há 15 anos. Segundo a presidente da Associação de Moradores, Lúcia Gomes, as 10 mil famílias que habitam os 316 hectares de terras estão tentando conseguir os títulos de posse temendo despejos.

Eu, Favela

Com a recente implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) em várias favelas do Rio de Janeiro, o processo de gentrificação já pode ser observado, devido à vertiginosa valorização imobiliária e ao aumento dos custos de infraestrutura. Depoimentos de residentes de Chapéu Mangueira, uma comunidade no Leme, questionam as consequências da atual política do governo, alertando a população para que a cultura da favela não se perca.

Famílias do “Carandiru” recebem ordem de despejo e pedem ajuda à OAB

Famílias que vivem no residencial Athenas, que ficou popularmente conhecido em Campo Grande como Carandiru, recorreram à OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) após terem recebido ordem de despejo da Prefeitura. Nesta quinta-feira (16), membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem visitaram os moradores, que estão lá em situação de precariedade e improviso, conforme a própria OAB relatou em nota.

Juntos, mais fortes para enfrentar a crise global, da moradia, e dos territórios

« O povo unido jamais será vencido! », clamado em várias línguas, saudou a aprovação da Declaração da Assembléia Mundial dos Habitantes, que firma a convergência das lutas dos habitantes das cidades e dos campos por mudanças sistêmicas, essenciais à saída da crise global.

As fronteiras da regularização fundiária

A pesquisa, defendida no Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, revela a ineficácia das ações de regularização fundiária, as quais se resumiam a iniciativas pontuais e promessas não cumpridas. Na verdade, segundo o pesquisador Cristiano Silva da Rocha Diógenes, as ações não previam uma regularização e serviam com paliativo. Os títulos de concessão de moradia, por exemplo, não eram hereditários, o que levou algumas famílias a perderem o direito de morar em caso de falecimento do beneficiado.

Um dia depois de desapropriação, famílias voltam a erguer casas

Após terem as casas demolidas no final da tarde da última quinta-feira (2) as famílias que ocupam uma área de terra no Residencial Rosa Linda, em Rio Branco, já começaram a reconstruir suas moradias no local. Essa é a terceira vez que homens da Polícia Militar e da Prefeitura tentam fazer com que as pessoas saiam da região.

Prefeitura de SP planeja erradicar Favela do Moinho

Entre 2005 e 2012, mais de 800 incêndios atingiram as favelas de São Paulo. A favela do Moinho, localizada no centro da cidade, sofreu dois incêndios desde o final de 2011. Mais de 480 famílias ficaram desabrigadas.

A dignidade da luta pela moradia

Assim como o mês de abril de 1996 foi de pesar para os sem-terra, pelo extermínio, no dia 17, de 19 camponeses do MST no Pará, no episódio conhecido por Massacre de El Dourado de Carajás, o mês de abril de 2013 foi sombrio para os sem-teto que lutam pelo direito à moradia em Sergipe. Nesse mês ou em sua proximidade, aconteceram 3 despejos, que retiraram a habitação de 750 famílias, envolvendo cerca de 4 mil pessoas.

Habitação sem Construtoras

Na semana passada o Studio X Mumbai realizou um workshop de um dia intitulado provocativamente “Habitação sem Construtoras”. Como elaborado em seu site, o workshop tentou desafiar a aparente inevitabilidade de soluções baseadas no mercado, para os problemas que eles mesmos associaram a privatização do mercado de habitação. Os participantes do workshop discutiram como o desenvolvimento das favelas na Índia e as habitações públicas no ocidente desafiaram as normas aceitas de soluções baseadas no mercado.

Moradores de Paulista, PE, fazem protesto contra pedido de despejo

Moradores de um terreno localizado Jardim Paulista, bairro da cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, realizaram um protesto, nesta sexta-feira (26), após a área em que moram ter sido arrematada por uma empresa. A Justiça deu um prazo de 30 dias para que cerca de 300 moradias construídas no antigo terreno da massa falida da família Lundgren fossem desocupadas e entregues ao atual proprietário, a empresa JJ Participações e Projetos. Manifestantes queimaram galhos de árvores e interditaram a Rua 80, e a confusão foi controlada no final da manhã.