Sem-teto

Desabrigados do incêndio em favela do Rio vão receber aluguel social

As famílias que ficaram desabrigadas em consequência do incêndio que destruiu cerca de 180 barracos de uma favela no bairro de Maria da Graça, na zona norte da capital fluminense, estão sendo cadastradas pela Secretaria Municipal de Habitação e deverão receber um aluguel social no valor de R$ 400.

A luta pela moradia na Grande Aracaju

O centro de Aracaju amanheceu nesta segunda-feira (6) com mais um prédio ocupado por centenas de famílias que lutam pelo direito à moradia digna. Dessa vez, o local escolhido foi um prédio particular abandonado desde quando foi construído há 15 anos. “Esse prédio nunca foi utilizado, quando a construção estava acontecendo, descobriu-se que desrespeitava o Plano Diretor do município com relação à margem de calçada. Ou seja, a construção não cumpre a sua função social. Por isso, decidimos ocupá-lo”, conta a coordenadora do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), Dalva Angélica.

Um dia depois de desapropriação, famílias voltam a erguer casas

Após terem as casas demolidas no final da tarde da última quinta-feira (2) as famílias que ocupam uma área de terra no Residencial Rosa Linda, em Rio Branco, já começaram a reconstruir suas moradias no local. Essa é a terceira vez que homens da Polícia Militar e da Prefeitura tentam fazer com que as pessoas saiam da região.

Habitação sem Construtoras

Na semana passada o Studio X Mumbai realizou um workshop de um dia intitulado provocativamente “Habitação sem Construtoras”. Como elaborado em seu site, o workshop tentou desafiar a aparente inevitabilidade de soluções baseadas no mercado, para os problemas que eles mesmos associaram a privatização do mercado de habitação. Os participantes do workshop discutiram como o desenvolvimento das favelas na Índia e as habitações públicas no ocidente desafiaram as normas aceitas de soluções baseadas no mercado.

Cortiços do centro devem ser atendidos em programa do governo, diz engenheiro

Para o engenheiro urbanista Luiz Kohara, do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, a PPP (Parceria Público Privada) anunciada pelo governo do estado para a construção de moradias no centro de São Paulo, deve atender primeiramente os moradores que vivem em cortiços.

Prefeitura de SP quer desapropriar R$ 300 milhões em terrenos para construir moradias populares

O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que a Prefeitura deve desapropriar R$ 300 milhões em terrenos este ano para cumprir a meta de construir 55 mil moradias populares até o fim do mandato. O anúncio foi feito em visita à ocupação Pinheirinho 2, na zona leste.

Prefeitura recebe grupo pró-moradia após protesto travar Centro de SP

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), conversou com manifestantes de movimentos pró-moradia no começo da tarde desta quarta-feira (17). Segundo a PM, cerca de 2,4 mil pessoas fizeram passeata e se concentravam no Viaduto do Chá.

Sem-teto fazem manifestação em frente à prefeitura de São Paulo

Organizações que lutam por moradia na capital paulista fizeram nesta quarta-feira (17) um protesto em frente à prefeitura, no centro da cidade, para reivindicar a construção de casas para a população com renda entre zero e três salários mínimos. De acordo com o movimento União dos Movimentos de Moradia (UMM), cerca de 7 mil pessoas participaram do ato.

Jornada da Moradia Digna fortalece organização popular na luta por direitos

A construção do espaço urbano da cidade de São Paulo tem ocorrido de forma desigual, favorecendo os interesses das elites e das empresas do mercado imobiliário. Os direitos da população, principalmente de baixa renda, têm sido constantemente violados. O encarecimento desenfreado dos aluguéis na região central, os despejos em ocupações, prédios e comunidades e os suspeitos incêndios em favelas confirmam uma situação de indiferença quase que total do poder político e econômico com a garantia dos direitos sociais. Porém, certamente essa situação seria ainda pior se não fosse a organização popular na resistência a esse processo excludente.

Famílias da Providência resistem enquanto teleférico entra em fase de conclusão

Como parte do programa Porto Maravilha, a Prefeitura do Rio está implementando um controverso teleférico na Providência, a primeira e mais histórica favela do Rio, com o lançamento em breve. Mas para dar espaço para esse e outros projetos de mobilidade no morro, 832 casas (1/3 da comunidade) foram marcadas para remoção. No topo do morro, cerca de 60% das casas estão marcadas, exatamente na área a ser supostamente beneficiada com esses investimentos em mobilidade. Outros projetos estão temporariamente suspensos, pois a juíza revendo o caso impôs uma moratória nas remoções, até que o caso levado ao tribunal pela comunidade esteja resolvido.