Sem-teto

Ocupações e reintegrações de posse no Grajaú

Nessa semana diversas ocupações do Grajaú completam um mês de resistência e muita luta, com exceção da ocupação do imenso terreno no Moraes Prado – a primeira da região – que já ultrapassa os dois meses de existência. Mas na semana que passou começaram também as reintegrações de posse por parte da Prefeitura.

Invisíveis, porém humanos

O drama de Meire não aconteceu por acaso. Ela era uma das cerca de 15 mil pessoas que vivem nas ruas de São Paulo. Trata-se de uma população marcada pela invisibilidade social, sujeitas a um sem-número de vulnerabilidades, como a fome, o frio, a dependência química e a violência física.

Por habitação, 300 pessoas fazem ato em frente à prefeitura de São Paulo

Aproximadamente 300 pessoas que ocupam desde o dia 25 de julho dois terrenos no extremo sul de São Paulo, no distrito do Grajaú, realizaram na manhã de hoje (19) manifestação em frente à prefeitura, no centro, para cobrar do prefeito Fernando Haddad (PT) intervenção nos processos de despejo das áreas ocupadas e viabilização de construção de moradias no local.

Para construir moradia em “vazios urbanos”, Governo de SP desapropria imóveis habitados

Aconteceu na última sexta-feira, 16/8, na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), audiência pública convocada para discutir o decreto 59.273, de 07/06/2013, no qual o governador Geraldo Alckmin desapropria 890 imóveis para a parceria público-privada (PPP) da Agência Casa Paulista, ligada à Secretaria de Estado de Habitação de São Paulo (SEHAB). A PPP prevê a criação de 20 mil unidades habitacionais na região central de São Paulo.

Sem-teto seguem rotina e resistem a despejo na Luz

No mês passado, o grupo fez um protesto na Prefeitura contra a desocupação do imóvel que fica na área do futuro Memorial da Democracia, do Instituto Lula. A ordem de saída ocorreu após um foco de incêndio, provocado pela discussão de um casal. “Só queimaram uns colchões”, afirma o morador Daniel Borges da Silva, de 29 anos.

Em MS, homem acampa em canteiro de avenida para protestar por moradia

Em ato de protesto por direito a uma moradia popular, o desempregado Felipe Reis Galarza, de 57 anos, está acampado desde a noite de sábado (10) no canteiro central da avenida Afonso Pena, no centro de Campo Grande. Segundo ele, sem condições para pagar o aluguel da casa onde vivia no bairro Dom Antônio Barbosa, decidiu levar todos os seus pertences até o local, onde pretende ficar até receber a garantia que terá acesso uma casa popular.

Novas favelas surgem enquanto o sonho da moradia não se realiza

Sair da favela e ter casa própria: esse é o pedido das aniversariantes desta sábado (3), Albertina Pereira Gomes, que completa 27 anos, e da pequena Valéria Gomes, que faz 7. Mãe e filha vivem de favor na casa de parentes desde que o barraco onde elas moravam foi derrubado pela prefeitura de Ribeirão Preto no mês passado.

Moradores do ‘Novo Pinheirinho’, no Embu, conseguem acordo para moradias populares

Moradores do acampamento Novo Pinheirinho, em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, deixaram no domingo (28) o terreno ocupado desde 2012 e fizeram um ato político em comemoração à desapropriação da área, que será usada para construção de moradias populares. O local será usado para a construção de moradias populares destinadas às cerca de 1.400 famílias residentes. Veja abaixo reportagem da TVT.

Prefeitura de SP adia pedido de reintegração de posse de área na Marginal Tietê

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na manhã desta terça-feira (23) que o governo municipal decidiu adiar o pedido de reintegração de posse do terreno invadido há duas semanas na Marginal Tietê, embaixo da Ponte Orestes Quércia – a Estaiadinha. A ponte liga a Avenida do Estado à marginal, no sentido da Rodovia Castello Branco.

Justiça do RN suspende despejo de moradores de conjunto habitacional

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte suspendeu a reintegração de posse de 65 casas ocupadas irregularmente no conjunto Praia-mar, na zona Oeste de Natal. O desembargador Amílcar Maia atendeu o pedido da Defensoria Pública do Estado e suspendeu a ordem de despejo, que seria cumprida nesta terça-feira (23). Os defensores que assinam o agravo de instrumento argumentam que não foi dado direito de defesa às pessoas que invadiram as casas inconclusas do conjunto, conforme explica a defensora pública Cláudia Carvalho Queiroz.