Sem-teto

Nota do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto sobre da Ocupação Novo Pinheirinho-DF

O esqueleto abandonado pelo proprietário há quase 20 anos na entrada da cidade de Taguatinga (DF), e que vinha sendo ocupado há muitos anos por famílias sem qualquer assistência, tornou-se, há 17 dias, o Novo Pinheirinho. O MTST trouxe à tona a falta de ação do governo em relação ao prédio, bem como algumas debilidades da política habitacional do DF.
Contra as expectativas do próprio governo e, sobretudo, de quem desaprova a luta popular, conquistamos no TJDF a suspensão da liminar de reintegração de posse. Reconhecemos e exaltamos publicamente a brilhante atuação da Assessoria Jurídica Universitária e Popular (AJUP)- Roberto Lyra Filho. O acampamento estar de pé tem parte fundamental destes companheiros e companheiras.

Favela em viaduto interditado permanece sob risco de incêndios em SP

Três meses após o incêndio que destruiu 80 barracos na favela do Moinho, no centro de São Paulo, a situação de risco continua a mesma. Parte dos 300 desabrigados recebem auxílio-aluguel, mas outra parte não conseguiu o benefício e montou barracos ao lado da área incendiada em setembro.

O déficit permanente de moradia

Passados dez anos da administração do Partido dos Trabalhadores (PT) no governo federal, os movimentos sociais ligados à luta pela moradia não escondem mais a decepção em torno do atendimento de demandas ligadas à habitação popular. O déficit de casas no Brasil ainda continua alto, em torno de 8 milhões de moradias, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A maior parte dos trabalhadores sem casa própria – cerca de 90% – recebem como renda mensal de zero a três salários mínimos. O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – considerado pelos movimentos a principal política do governo para responder à demanda – ainda é deficitário para eles.

Centro de São Paulo tem 31 prédios invadidos por sem-teto

Dentre os imóveis estão hotéis, casarões e edifícios comerciais; alguns estão destinados a moradias, mas atrasaram. Invasões recentes, as primeiras da gestão Haddad, motivaram reunião da prefeitura com os movimentos.
Com sua barriga de nove meses de gravidez abrindo caminho, a cabeleireira Eline Brenda da Silva Matos, 29, sobe cinco lances de escada do antigo hotel Cambridge até chegar ao seu quarto, com direito a flores na entrada e um berço de madeira no canto.
Esse é seu lar desde novembro do ano passado, quando, sem ter onde morar, resolveu aderir à FLM (Frente de Luta por Moradia) e participar da invasão do edifício abandonado, na avenida Nove de Julho.

MTST faz nova ocupação em Brasília

O Movimento dos Trabalhadores sem Teto faz mais uma ocupação no DF. Aqui, na capital do país, onde a especulação imobiliária impera, onde o déficit habitacional não diminui, apesar das promessas, e, sobretudo, onde os movimentos sociais são brutalmente reprimidos.

Situação da Vila Itororó em SP está indefinida e moradores temem despejo

A situação dos moradores da Vila Itororó, no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, está indefinida. Segundo a líder comunitária Antônia Cândido, moradora do local há 30 anos, o assessor da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) Antônio Lajarin teria afirmado na manhã de hoje (19) durante reunião que “não existe nenhuma probabilidade” de os apartamentos do conjunto habitacional Bom Retiro C destinados aos remanescentes da vila operária serem entregues ainda este ano. No entanto, a CDHU reafirmou que a entrega dos imóveis acontecerá este mês. A assessoria informou desconhecer o teor da reunião de representantes da companhia com os moradores da vila, mas reiterou as informações passadas à RBA e publicadas na última segunda-feira (17).

Mobilizados, moradores da Vila Itororó evitam despejo

Depois de muita mobilização dos moradores, foi prorrogado o prazo de imissão na posse da Vila Itororó, localizada no centro de São Paulo. Com isso, as famílias poderão ficar em suas casas até pelo menos 10 de janeiro do próximo ano. Nesta segunda-feira (17), os moradores terão uma reunião com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), onde discutirão alternativas de moradia.

Sem atendimento habitacional, moradores da Vila Itororó recebem ordem de despejo

As famílias remanescentes da Vila Itororó, no centro de São Paulo, podem ficar sem um lar nos próximos dias. Sem oferecer atendimento habitacional, a Prefeitura ordenou o despejo dos moradores para dar início às obras de restauração do local, situado no bairro da Bela Vista. A retirada dos moradores da Vila começou em dezembro do ano passado, quando 64 famílias foram reassentadas em conjuntos habitacionais na região.

Últimos moradores da Vila Itororó podem ser despejados amanhã sem alternativa de moradia adequada

13 de dezembro de 2012 Esta semana recebi um e-mail da Antônia, moradora da Vila Itororó, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Ela é uma das 15 pessoas (de sete famílias) que ainda estão na Vila desde que um decreto de utilidade pública, em 2006, determinou o despejo dos moradores do local com […]

Incêndio atinge favela de Paraisópolis, em SP, pela segunda vez em cinco dias

05 de dezembro de 2012 Oito barracos foram destruídos e 28 pessoas ficaram desabrigadas; último caso ocorreu na manhã da sexta-feira, 30 de novembro A favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, foi atingida no começo da tarde desta quarta-feira, 5, pelo segundo incêndio em cinco dias. As chamas começaram por volta das […]