Remoções forçadas

Copa pode provocar despejo de 250 mil pessoas, afirmam ONGs

Um mapeamento divulgado na Suíça pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) em parceria com a ONG Conectas no final de maio calcula que 250 mil pessoas correm o risco de serem despejadas de suas casas por causa de obras para os preparativos da Copa em todo o Brasil.

Saramandaia Existe

O Bairro de Saramandaia, constituído a partir dos anos 70 em Salvador, reúne hoje cerca de 12 mil habitantes em área central e valorizada (vizinha da Rodoviária e do DETRAN). Dois grandes projetos em andamento afetam diretamente essa área: o projeto da Linha Viva, via expressa pedagiada que, a ser implementada em seu atual projeto, resultará na remoção de cerca de 3000 pessoas que ali vivem há décadas. O outro projeto, o da Linha 2 do Metrô, ao oferecer a Rodoviária como contrapartida para a PPP, tem impacto negativo na geração de renda de inúmeros moradores do bairro, além de abrir outra frente imobiliária altamente especulativa em terra pública do Estado da Bahia.

Ato nacional na final da Copa das Confederações: Todos ao Rio de Janeiro!

Caminhada da Saens Peña até o Maracanã, com encerramento na Praça Afonso Pena, no domingo, 30 de junho de 2013, com concentração a partir das 10h.

Instalado no ano da 1ª Copa, aposentado tem casa desapropriada para a 2ª

O aposentado Expedito Rodrigues, de 78 anos, chegou ao bairro da Parangaba, na periferia de Fortaleza, ainda adolescente, com a família que fugia da seca em Igatu, no interior do Ceará. O ano era 1950, quando o Brasil sediou pela primeira vez uma Copa do Mundo de futebol. Agora, quando o país se prepara para sediar novamente uma Copa, os preparativos para o torneio obrigaram o ex-pintor de paredes a deixar a casa em que morou por décadas no bairro e onde viu a família chegar à quinta geração no mesmo local, a comunidade Caminho das Flores.

Manifestação contra despejo de famílias é realizada na região nordeste de BH

Moradores da Vila São Paulo, na região nordeste de Belo Horizonte, fazem uma manifestação na manhã desta quarta-feira (19). Os protestantes fizeram uma barreira de fogo em uma das principais ruas da região em decorrência do fato de não concordarem com o despejo de quatro famílias que moram em um mesmo terreno da vila.

Procuradoria diz que investiga abusos policiais em massacre no Paraguai

A Procuradoria do Paraguai informou nesta terça-feira que está investigando possíveis abusos da polícia durante a operação de despejo de um grupo de sem-terras há um ano em Curuguaty, perto da fronteira com o Brasil, um massacre que foi o estopim do impeachment do presidente Fernando Lugo.

Manifestantes criticam em São Paulo remoções de famílias por causa de obras para Copa

O movimento Copa pra Quem? reuniu cerca de mil pessoas em frente ao escritório regional da Presidência da República, na avenida Paulista, em São Paulo, segundo o cálculo de organizadores. De acordo com a Polícia Militar, no entanto, havia aproximadamente 350 manifestantes. Os participantes do ato, que partiram do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), repudiam a remoção compulsória de centenas de pessoas de suas casas em razão das obras preparatórias para a Copa do Mundo e a Copa das Confederações.

Copa pode provocar despejo de 250 mil pessoas, afirmam ONGs

Um mapeamento divulgado na Suíça pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) em parceria com a ONG Conectas no final de maio calcula que 250 mil pessoas correm o risco de serem despejadas de suas casas por causa de obras para os preparativos da Copa em todo o Brasil.

Copa Popular contra as Remoções

No próximo sábado (15), quando terá início a Copa das Confederações no Brasil, uma outra copa estará acontecendo no Rio de Janeiro, a Copa Popular Contra as Remoções! Um campeonato que quer promover a integração das comunidades ameaçadas por esse projeto de cidade que exclui a população de baixa renda do Rio de Janeiro.

Reintegração de posse do Quilombo Cambury foi adiada

A reintegração de posse no Quilombo Cambury, que surpreendeu os moradores da comunidade, teve a sua data adiada até quarta feira, 12 de junho. As áreas afetadas são a Escolinha Jambeiro, o Ponto de Cultura e Sede da Associação Remanescentes de Quilombo do Cambury, além de diversas casas de quilombolas localizadas na Barra do Cambury.