Remoções forçadas

Nota do Secretário Municipal de Habitação do Rio de Janeiro sobre denúncias de remoções

Caros amigos,
O texto abaixo revela muita desinformação com descrevo:

1. O reassentamento de famílias decorre da necessidade de se construir um moderno corredor de transporte público de massa(BRT), beneficiando centenas de milhares de pessoas que atualmente se deslocam diariamente em condições precárias.

“Pau e Circo: Copa, Olimpíadas, Movimentos Sociais e Cidade”

Confira o artigo escrito por Guilherme Marques Soninho (IPPUR/UFRJ), o qual apresenta um panorama dos impactos que megaeventos esportivos geram nas cidades-sede da Copa e das Olimpíadas no Brasil.

O texto traz alguns efeitos já observados na cidade do Rio de Janeiro e os desafios que isso coloca à sociedade. A exepriência dos movimentos de resistência do Pan 2007 é relembrada e aponta o caminho da mobilização e da ação de muitas organizações de outras cidades-sede da Copa 2014.

Olimpíadas truculentas

21 de dezembro de 2010

Raquel Rolnik

O plano olímpico da cidade do Rio de Janeiro tem revelado, na última semana, uma forte ambigüidade na qualidade de grande projeto de desenvolvimento urbano. No mesmo ritmo em que são feitos os investimentos públicos em infra-estrutura de transportes, e nas instalações esportivas, têm ocorrido vários episódios lamentáveis de violações de direitos básicos e de desrespeito à condição humana.

Horror e tensão resumem o que inúmeras famílias têm passado na zona oeste do Rio desde o último dia 15. Denúncias recebidas de moradores, observadores e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro relatam o abuso de poder e o verdadeiro estado de exceção que se estabeleceu às margens da Av. das Américas, que corta as comunidades Vila Recreio II, Vila Harmonia e Restinga no Recreio dos Bandeirantes.

Olimpíadas truculentas

O plano olímpico da cidade do Rio de Janeiro tem revelado, na última semana, uma forte ambigüidade na qualidade de grande projeto de desenvolvimento urbano. No mesmo ritmo em que são feitos os investimentos públicos em infra-estrutura de transportes, e nas instalações esportivas, têm ocorrido vários episódios lamentáveis de violações de direitos básicos e de desrespeito à condição humana.
O vídeo a seguir é o trecho de uma gravação feita em uma das manhãs, em que máquinas avançavam sobre casas na comunidade da Restinga.

Barcelona: Carta-denúncia Repensar Bom Pastor para o direito à moradia nos bairros populares

Apesar de terem sido apresentadas mais de 40 propostas alternativas de todo o mundo, ao Concurso Internacional de ideias “Repensar Bompastor”, a Prefeitura de Barcelona finge ignorar os problemas gerados pela demolição do histórico bairro popular, e continua tirando as casas e deixando as pessoas sem moradia, com a desculpa do Plano de Reconstruçâo do bairro. A organização do grupo Repensar Bonpastor, com o apoio da AIH, convida-o a assinar uma carta-denúncia contra essas ações e a favor de uma solução alternativa, participativa e respeitosa dos direitos dos habitantes do bairro Bon Pastor. Ou seja, com Despejos Zero.[…]

Moradores da Vila Coração de Maria, no Largo Dois de Julho, têm direito à moradia ameaçado

Os interesses econômicos de grandes construtoras, constantemente, estão acompanhados por violação de direitos humanos. É o que vem acontecendo com as sete famílias que vivem há décadas na Vila Coração de Maria, situada na Rua Democrata, no Largo Dois de Julho em Salvador.

Moradores da Vila Coração de Maria, no Largo Dois de Julho têm direito à moradia ameaçado

Os interesses econômicos de grandes construtoras, constantemente, estão acompanhados por violação de direitos humanos. É o que vem acontecendo com as sete famílias que vivem há décadas na Vila Coração de Maria, situada na Rua Democrata, no Largo Dois de Julho em Salvador.[…]

Remoções forçadas no Rio viram mini-documentários na internet

A ONG americana “Real World” (Mundo Real), com atuação em favelas cariocas, tem vários vídeos publicados na internet sobre remoções forçadas operadas no Rio de Janeiro sobretudo nas comunidades da cidade. Abaixo o depoimento de um morador da Rocinha que passou pela experiência de despejos e conta como o Estado age nestes casos sem nenhum plano de reassentamento ou compensação justa.

Manifesto em defesa das comunidades ameaçadas de despejo forçado na Grande BH

Ao povo de Belo Horizonte, do Brasil e do mundo:

A capital de Minas Gerais poderá ser palco de um verdadeiro massacre contra milhares de famílias que vivem nas comunidades Camilo Torres (Barreiro), Irmã Dorothy I (Barreiro), Irmã Dorothy II (Barreiro), Conjunto Águas Claras (Barreiro), Dandara (Céu Azul), Recanto UFMG (av Antônio Carlos) e Torres Gêmeas (Santa Tereza). O tribunal de Justiça de Minas Gerais, ofendendo as leis e a própria Constituição, determinou que a Polícia Militar jogasse nas ruas as famílias que moram nessas ocupações, demolindo suas casas, sem oferecer nenhuma alternativa digna. Por outro lado, a prefeitura e o governo estadual lavaram as mãos como se não tivessem nada a ver com o problema habitacional e com a penúria em que vive o povo pobre de periferia. Resumindo, as autoridades mineiras tratam a luta das organizações populares e dos movimentos sociais como caso de polícia, negando-se ao diálogo e ao entendimento. Diante disso, é preciso esclarecer essa situação para que a população de Belo Horizonte não permita que mais uma grande injustiça manche a História da nossa cidade e do nosso estado.

Mapeamento

Uma das ferramentas de monitoramento dos impactos dos megaeventos esportivos é o mapeamento georreferenciado baseado na plataforma Ushahidi. Esta ferramenta
permite localizar no Brasil e em cada cidade todo tipo de informação como os projetos de mobilidade urbana, violações de direitos humanos, denúncias, etc…

Clique
aqui para acessar e contribuir com o mapeamento dos impactos relacionados aos megaeventos esportivos no Brasil.