Megaeventos

A Copa do Mundo no Brasil: qual o legado provável?

Na era da globalização, a Copa do Mundo se transformou num megaevento transmitido ao vivo para centenas de milhões de telespectadores, exigindo uma organização de alta complexidade e propiciando uma diversificada fonte de receitas. Os contratos de exclusividade assinados pela Fifa passaram a requerer uma série de garantias. Desde 1990, o país escolhido para sediar o torneio teve de demonstrar que é capaz de oferecer perfeitas condições de trabalho para a imprensa e de treinamento para as delegações, além de oferecer estádios seguros e confortáveis para os torcedores e plenas condições para o transporte e hospedagem dos turistas vindos de todas as partes do globo.

700 mulheres denunciam nesta manhã violações de obras da Copa do Mundo na Avenida Tronco, em Porto Alegre

Cerca de 700 mulheres da Via Campesina, MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados) e Levante realizam hoje a partir das 9h ato de denúncia na Avenida Tronco (com concentração na esquina da Rua Padre Nóbrega com a Avenida Cruzeiro), uma das obras da Copa realizada pela Prefeitura de Porto Alegre. As mulheres dos movimentos sociais se somam às moradoras da região para denunciar a violação de direitos humanos e sociais, marcada pelos despejos e remoções forçados das famílias, trazendo diversas consequências à população, especialmente para as mulheres. O ato de denúncia será realizado ao longo da Avenida Tronco.

Comitês populares denunciam remoções forçadas na ONU

Na manhã desta segunda-feira (4), a ONU recebeu uma visita inédita: a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP), que reúne os comitês populares de todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, foi até Genebra denunciar as remoções forçadas e violações de direitos que estão ocorrendo no Brasil por conta dos megaeventos de 2014 e 2016.

ONGs protestam na ONU contra remoções no país por causa da Copa

Associações de moradores e organizações não-governamentais denunciaram ontem na Organização das Nações Unidas (ONU) o fato de que 170 mil brasileiros já foram vítimas de remoções forçadas ou ameaçados de despejos por conta das obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
A queixa foi apresentada em Genebra ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Os ativistas pediram que a entidade considere a situação de milhares de brasileiros e tome uma decisão para frear imediatamente o comportamento das autoridades do País.

ONG pede nas Nações Unidas que remoção de moradias para obras da Copa seja suspensa

Uma organização não governamental levou hoje (4) ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas um pedido para que o Brasil interrompa as remoções forçadas de moradias que estão sendo feitas em decorrência de obras para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

ONGs falam sobre megaeventos e direitos humanos na ONU

Conectas e organizações parceiras falaram no dia 04/03/2013 na ONU sobre os megaeventos nos Brasil e as implicações sobre os direitos humanos (em inglês).

Faxina social em terras gaúchas

A partir desta segunda-feira, o Sportscenter apresenta a série “À Beira da Copa num Porto pouco Alegre” e mostra como os humildes trabalhadores, que não estarão nos jogos da Copa, estão sendo tratados e desrespeitados pelo poder público e pela especulação imobiliária. Para assistir a primeira parte da reportagem feita pela ESPN, clique aqui.

Prefeito enfrenta protesto em apresentação de projeto para remoção de bairro para Rio-2016

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi recebido com um protesto no evento de apresentação do projeto de construção de bairro para abrigar moradores da Vila Autódromo, que será extinta para dar lugar a obras do Parque Olímpico dos Jogos de 2016.

Observatório aponta violações de direitos humanos em Curitiba

A equipe do núcleo Curitiba do INCT Observatório das Metrópoles participou de reunião, no dia 20 de fevereiro, com auditores da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República com o objetivo de apontar as possíveis violações de direitos humanos na capital paranaense decorrentes dos preparativos para a Copa do Mundo 2014. A iniciativa da secretaria visa gerar um novo tipo de auditoria, denominada auditoria participativa, pela qual se busca consolidar um espaço maior para a sociedade civil, dando empoderamento e legitimação aos comitês populares da copa.

A Lenta Remoção da Favela do Metrô Continua

Mais de dois anos após a remoção da Favela Metrô-Mangueira, também conhecida como Favela do Metrô, que começou em novembro de 2010–segundo rumores, para abrir caminho para a construção do estacionamento do estádio Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016–o processo brutal continua. E os moradores e o público ainda desconhecem para que o local será utilizado.