As alterações climáticas agravadas pelo efeito estufa serão mais severas para as pessoas de baixa renda e moradores de países pobres, pois as favelas e ocupações irregulares costumam se localizar em terrenos mais expostos a desastres ambientais, como deslizamentos de terra e inundações.
É necessário desenvolver estratégias de adaptação para os grupos desfavorecidos que vão além da compra de créditos de carbono e vise à garantia dos direitos humanos. Remover os moradores de áreas de risco sem oferecer uma alternativa de moradia digna não é suficiente.
Os países devem investir prioritariamente nos assentamentos irregulares, para consolidar e urbanizar essas áreas e torná-las mais resistentes aos desastres relacionados às mudanças climáticas. Essa população tem o direito de ser protegida pelo poder público, sem que isso signifique a destruição de sua forma de vida e organização social.
Outro problema a ser enfrentado é a elevação do nível dos oceanos, que ameaça apagar do mapa Estados localizados em pequenas ilhas, onde vivem cerca de meio milhão de pessoas.
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