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Vila Itororó: derrota da moradia

Depois de oito décadas de vidas e histórias, a Vila Itororó está vazia. Em 20 de fevereiro, foram despejadas as últimas famílias que viviam no conjunto arquitetônico localizado no bairro do Bixiga, região central de São Paulo.

Uma das vilas urbanas mais antigas de São Paulo, a Vila Itororó foi cenário, nos últimos anos, de uma batalha envolvendo prefeitura e governo do Estado de São Paulo, que queriam transformá- la em centro cultural, e moradores, que lutavam para ter seus direitos reconhecidos. Por fim, venceu o poder público, e às famílias restou apenas sair do lugar onde viveram por tantos anos.

Movimentos ocupam AGU em defesa do Quilombo Rio dos Macacos

Cerca de 400 manifestantes de organizações e movimentos sociais ocuparam na manhã desta quarta-feira (06) a sede da Advocacia Geral da União (AGU) em Salvador (BA). A ação pede a imediata suspensão do processo judicial aberto pela Marinha do Brasil, que quer a expulsão da comunidade quilombola Rio dos Macacos do território localizado no município baiano de Simões Filho.

A comunidade do Quilombo Rio dos Macacos é formada por cerca de 70 famílias que vivem tradicionalmente no local há mais de 200 anos. A Marinha, entretanto, pretende ampliar as instalações da Base Naval de Aratu e, por isso, reivindica a desocupação da área.

Pronunciamento do Brasil sobre o relatório de segurança da posse

Leia a intervenção do Brasil referente à apresentação dos relatórios temáticos e de missão feita pela Relatora Especial no dia 4 de março, durante a 22ª sessão do Conselho de Direitos Humanos.

ONG pede nas Nações Unidas que remoção de moradias para obras da Copa seja suspensa

Uma organização não governamental levou hoje (4) ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas um pedido para que o Brasil interrompa as remoções forçadas de moradias que estão sendo feitas em decorrência de obras para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Política urbana em São Paulo sairá de debates e confrontos, diz urbanista

A urbanista e professora da Universidade de São Paulo Erminia Maricato afirma que as forças que movem a especulação imobiliária põem em risco a promessa de renovação na maneira de se pensar a ocupação dos espaços na capital paulista, em contraponto com o que acena o prefeito Fernando Haddad. “O centro de São Paulo vive uma queda de braço há muito tempo. Há 30 anos ouvimos falar em moradia popular naquela região”, disse à Rede Brasil Atual, ao relatar que o mercado ignora a necessidade de moradia para famílias de menor renda.

Famílias que ocuparam casas populares temem despejo em SE

As 263 casas populares do Loteamento Itacanema localizado no Conjunto Jardim no município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, estão ocupadas há duas semanas. Nesta segunda-feira (4) os moradores acordaram apreensivos com a notícia que terão que deixar o local em breve, pois a prefeitura entrou com um processo de reintegração de posse.

ONGs falam sobre megaeventos e direitos humanos na ONU

Conectas e organizações parceiras falaram no dia 04/03/2013 na ONU sobre os megaeventos nos Brasil e as implicações sobre os direitos humanos (em inglês).

Ministério Público investiga entrega de casas da reconstrução em Alagoas

O Ministério Público Estadual está investigando irregularidades nos cadastros dos beneficiários do Programa de Reconstrução de casas para as vítimas da enchente de 2010. Os desabrigados do município de Rio Largo, região metropolitana, denunciam que pessoas estariam vendendo cadastro por até R$ 500.

Faxina social em terras gaúchas

A partir desta segunda-feira, o Sportscenter apresenta a série “À Beira da Copa num Porto pouco Alegre” e mostra como os humildes trabalhadores, que não estarão nos jogos da Copa, estão sendo tratados e desrespeitados pelo poder público e pela especulação imobiliária. Para assistir a primeira parte da reportagem feita pela ESPN, clique aqui.

Ativistas defendem autonomia para debater projetos de moradia

Entidades da sociedade civil, juntamente com representantes da Defensoria Pública de São Paulo, se reúnem neste sábado e domingo (3 e 4) na 4ª Jornada da Moradia Digna. Reunidas no campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), na zona oeste da capital paulista. As cerca de 22 instituições debatem, além do acesso à habitação, estratégias para mitigar os problemas diretamente relacionados à carência de moradia, com destaque para o conflitos urbanos e a violação dos direitos humanos na capital paulista.