Desde que começou a divulgar denúncias de irregularidades nos processos de remoção para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, a urbanista Raquel Rolnik, relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, tem ouvido que está “atrapalhando” a organização dos dois eventos. “É aí que mora o perigo”, observa nesta entrevista por telefone ao GLOBO, comentando a “blindagem” criada pelo entusiasmo com as duas competições. O desrespeito à legislação brasileira e internacional é um padrão nas ações de remoção que têm sido realizadas, afirma, a começar pela completa falta de informações sobre os processos. Na ausência de dados públicos, Rolnik tem acompanhado denúncias feitas por ONGs e associações de moradores e visitado comunidades que estão sendo removidas, reunindo informações que podem ser lidas em seu blog
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