América do Sul e Central

Um dia depois de desapropriação, famílias voltam a erguer casas

Após terem as casas demolidas no final da tarde da última quinta-feira (2) as famílias que ocupam uma área de terra no Residencial Rosa Linda, em Rio Branco, já começaram a reconstruir suas moradias no local. Essa é a terceira vez que homens da Polícia Militar e da Prefeitura tentam fazer com que as pessoas saiam da região.

Prefeitura de SP planeja erradicar Favela do Moinho

Entre 2005 e 2012, mais de 800 incêndios atingiram as favelas de São Paulo. A favela do Moinho, localizada no centro da cidade, sofreu dois incêndios desde o final de 2011. Mais de 480 famílias ficaram desabrigadas.

A dignidade da luta pela moradia

Assim como o mês de abril de 1996 foi de pesar para os sem-terra, pelo extermínio, no dia 17, de 19 camponeses do MST no Pará, no episódio conhecido por Massacre de El Dourado de Carajás, o mês de abril de 2013 foi sombrio para os sem-teto que lutam pelo direito à moradia em Sergipe. Nesse mês ou em sua proximidade, aconteceram 3 despejos, que retiraram a habitação de 750 famílias, envolvendo cerca de 4 mil pessoas.

Relatora Especial envia 19 comunicações no segundo semestre de 2012

Veja as comunicações enviadas pela Relatora e as respostas recebidas dos países referentes ao segundo semestre de 2012.

Moradores de Paulista, PE, fazem protesto contra pedido de despejo

Moradores de um terreno localizado Jardim Paulista, bairro da cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, realizaram um protesto, nesta sexta-feira (26), após a área em que moram ter sido arrematada por uma empresa. A Justiça deu um prazo de 30 dias para que cerca de 300 moradias construídas no antigo terreno da massa falida da família Lundgren fossem desocupadas e entregues ao atual proprietário, a empresa JJ Participações e Projetos. Manifestantes queimaram galhos de árvores e interditaram a Rua 80, e a confusão foi controlada no final da manhã.

Remodelando o Rio

Desde que venceu as licitações para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro iniciou uma campanha colossal para melhorar a sua imagem internacional. No entanto, isto veio com um preço elevado para aqueles que vivem nas favelas da cidade, em particular os seus moradores mais vulneráveis ​​que estão sendo removidos à força de suas casas, a fim de abrir caminho para novas estradas, estacionamentos e uma série de outros projetos públicos.

Tráfico dá uma semana para que famílias deixem suas casas na Covanca em Jacarépaguá

Moradores da comunidade da Covanca em Jacarepaguá foram ameaçados e têm uma semana para perder tudo o que levaram anos para construir, enquanto que a Polícia nada pode fazer para proteger suas vidas, nem seus patrimônios. Uma situação que as autoridades não têm explicação pra dar.

Ponha-se na rua: há 200 anos é assim que o governo lida com as comunidades cariocas

Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, 10 mil casas foram pintadas com as letras “PR”, de Príncipe Regente, abreviatura que significava na prática que o morador teria que sair de sua casa para dar lugar à realeza. Logo, a sigla “PR” ficou popularmente conhecida como “Ponha-se na Rua”. Hoje, as casas removidas no Rio de Janeiro são marcadas com as letras “SMH”, de Secretaria Municipal de Habitação. A população também criou um apelido para a sigla: “Sai do Morro Hoje”.

Cortiços do centro devem ser atendidos em programa do governo, diz engenheiro

Para o engenheiro urbanista Luiz Kohara, do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, a PPP (Parceria Público Privada) anunciada pelo governo do estado para a construção de moradias no centro de São Paulo, deve atender primeiramente os moradores que vivem em cortiços.

Equipe vistoria condições de vida em comunidades de baixa renda da capital mineira

Uma equipe da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais vistoriou oito comunidades de baixa renda localizadas em Belo Horizonte para verificar denúncias de violações ao direito à moradia.