“A reintegração de posse dos 58 apartamentos se dará em 10 de maio aqui no Conjunto Habitacional Morada das Flores – Itaquaquecetuba C. Este é um paradoxo criado pelos governantes do Estado, C.D.H.U. e município de São Paulo, pois quem deveria ofertar moradia está tirando este direito.
O condomínio em questão foi construído e ficou às moscas por dez anos e por fim onde foi assentadas familias do municipio de São Paulo; desde as enchentes que afetaram as pessoas que moravam em área de várzea do rio Tietê em toda sua extenção só ha ações desastrosas, a participação da população e o acompanhamento dos impactos sociais são negligenciados.
Cria-se a todo novo dia uma vulnerabilidade social diferente ou pior que o do dia anterior. A falta de transparência e orietações por parte do poder público não permite o desenvolvimento e
entendimento para resolução dos problemas já existente. A falta de humildade em reconhecer as falhas e o conceito “Erramos ! Mas agora, vamos (povo e estado)criar um plano para acertarmos” infelizmente não existe.
A manobra para se lavarem da culpa é a mais frequente; em pouco mais de um ano todos os atores envolvidos mudaram, desde o governo do estado até a sub-prefeitura; só as vítimas
continuam as mesmas; com promessas vazias.
Nós estamos cansados e desacreditados, não confiamos muito nas palavras: Estado, Prefeitura, Secretarias, Social, Segurança e Justiça. Percebemos que o povo prefere se distanciar. Ouvimos “Temos que aceitar, politicos só querem voto, pobre não tem direito!”.
É muito triste, achamos que o poder público poderia investir em uma relação mais saudável com seu povo, criar cidadãos e não marginalizar a pobreza. O respeito a vida e ter onde viver é soberano. Teremos familias desabrigadas tentado reiniciar suas vidas, muitas do zero. Nada justifica sacrificio de uns em prol de outros quando se trata de moradia, e justiça social é uma obrigação do Estado.
É triste saber que a estória “Parque Lineardo Tietê” está apenas no capítulo um.”
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