Não param as ameaças de remoções na Barra para as obras olímpicas

Segundo relatos e denúncias, a situação de moradores de comunidades na Zona Oeste do Rio de Janeiro está cada vez mais crítica. Máquinas de empresas envolvidas em obras de mobilidade e instalações esportivas foram escoltadas por equipes da Guarda Municipal para derrubar casas, das quais seus moradores se recusam sair.

Marreteiros estariam derrubando casas à força de pessoas ausentes durante seus horários de trabalho. A liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro na quinta-feira (16/12) não é válida para todos os imóveis, o que permitiu que as equipes de demolição prosseguissem com as ações em algumas casas.

Algumas famílias de casas sobrepostas estão em situação de risco, porque tiveram a estrutura de suas residências danificadas pela demolição parcial feita a partir do acordo que as famílias dos andares térreos firmaram com a Secretaria de Habitação.

Duas Casas de Santo, terreiros sagrados da tradição Candomblé, estão ameaçadas de demolição sumária. Elas já foram pintadas como forma de identificação para as equipes de demolição e não houve nenhuma proposta de reassentamento ou compensação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *