Bombeiros são acionados para combater novo incêndio em favela

17 de novembro de 2013

No sábado, incêndio destruiu barracos após reintegração de posse. Neste domingo, bombeiros voltaram a combater chamas.

Um incêndio atingiu neste domingo (17) barracos de madeira entre a Marginal Tietê e a Avenida do Estado, na região do Bom Retiro, na Capital. O Corpo de Bombeiros enviou 12 equipes para o local, próximo à ponte Governador Orestes Quércia. O fogo foi extinto por volta das 21h e os bombeiros iniciaram o rescaldo. Até o horário, não havia informações sobre vítimas. O incidente afetou o tráfego na pista local da Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna. As pistas local e central foram interditadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que orientou os motoristas a evitarem o local.

Na tarde de sábado (16), barracos foram incendiados pouco após a  Polícia Militar realizar reintegração de posse no terreno entre a Marginal Tietê e a Avenida do Estado.

A ponte está interditada neste fim de semana aguardando avaliação da Desenvolvimento Rodoviiário S/A (Dersa) sobre possíveis danos em sua estrutura.

A invasão do terreno ocorreu no início de julho. Atualmente, aproximadamente 750 pessoas moravam no local, em barracos construídos com madeira e lona.

A área pertence à Prefeitura de São Paulo, que pediu a reintegração. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Justiça requisitou que a Polícia Militar auxilie a desocupação.

Para auxiliar o cumprimento da decisão judicial, foram destacados 150 PMs e 20 veículos da corporação. Por volta das 7h30, policiais negociavam com os líderes a desocupação da área. Alguns moradores chegaram a bloquear a pista central da Marginal Tietê, no sentido Rodovia Ayrton Senna, causando 1,3 km de filas.

Acordo entre a Prefeitura e líderes comunitários suspendeu por duas vezes a desocupação, prevista inicialmente para agosto. A suspensão, porém, foi revogada pela Justiça no último dia 30 de outubro, quando foi expedido um novo mandado.

O local abrigava parte do Clube de Regatas Tietê, que foi desativado no ano passado após a Prefeitura, dona do terreno, requisitar a devolução da área.

 

Fonte: G1

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