17 de abril de 2013
Grupo protesta por moradia no Viaduto do Chá, no Centro. Foto: Nelson Antoine/FotoArena/Estadão Conteúdo
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), conversou com manifestantes de movimentos pró-moradia no começo da tarde desta quarta-feira (17). Segundo a PM, cerca de 2,4 mil pessoas fizeram passeata e se concentravam no Viaduto do Chá. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recomenda que os motoristas evitem trafegar pela região.
O grupo, que se reunia em frente ao prédio da Prefeitura às 12h30, protestava pelo direito à moradia da população mais pobre da capital paulista. Eles chegaram ao local por volta das 11h. De acordo com informações da SPTrans, a presença dos manifestantes afeta também a circulação dos ônibus no local. Ao todo, são 14 linhas, incluindo os trólebus, que passam pelo local e tiveram seus trajetos modificados devido ao protesto.
No começo desta tarde, Haddad subiu em um carro de som e conversou com os manifestantes, de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura. Após o pronunciamento, os secretários de Habitação, José Floriano de Azevedo Marques Neto, e de Relações Governamentais, João Antonio da Silva Filho, receberam uma comissão dos manifestantes.
Segundo a CET, o índice de lentidão às 12h30 era 25 km, dentro da média para o horário. Ao longo da manhã, o índice também ficou dentro da média, apesar dos transtornos causados na região central.
Trabalho informal
No Largo da Concórdia, também na região central, um marcha do Sindicato dos Comerciários de São Paulo reunia cerca de 400 pessoas por volta das 11h. Elas protestam contra irregularidades trabalhistas. A marcha deve seguir por ruas da região do Brás e se estender até a Rua Xavantes.
De acordo com um dos representantes do sindicato, auditores fiscais do Ministério do Trabalho acompanham a passeata a fim de fiscalizar os comércios com funcionários sem carteira de trabalho assinada.
Fonte: G1
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