(Português) 13 de março de 2013
As instituições de solidariedade têm conseguido controlar o número de sem-abrigo, mas temem que as ações de despejo e a sobrelotação das casas empurrem muitas pessoas para a rua, faltando capacidade para as acolher.
Nesse sentido, consideram urgente uma maior coordenação da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-Abrigo, lançada em março de 2009 com o objetivo de criar condições para que ninguém tenha de permanecer na rua por falta de alternativas.
A diretora da Ação Social da Assistência Médica Internacional disse à Lusa que a estratégia tem permitido controlar a população sem-abrigo.
Contudo, disse Ana Martins, “temos medo que, com os desalojamentos que estão a surgir e o excesso de sobrelotação das casas, a situação descarrile”.
“Há milhares de pessoas que estão a viver num limbo, com rendas em atraso às câmaras e à banca, que ainda não foram despejadas. A partir do momento em que as autarquias tomem a decisão de as despejar será o caos social”, salientou.
Segundo Ana Martins, uma grande percentagem destes inquilinos iria ficar na rua porque “as instituições não têm capacidade de resposta para a quantidade de pessoas que estão nesta situação”.
Fonte: DN Portugal
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