Em Rondônia, Câmara e ALE podem evitar despejo de famílias na capital

17 de junho de 2012

Moradores do setor chacareiro de Porto Velho lotaram as galerias da Câmara Municipal na tarde desta sexta – feira, 15, para pedir apoio aos vereadores diante da ameaça que estão sofrendo de serem despejados.

Há mais de dez anos, o proprietário, da área de 850 hectares, conhecido por Militão, entrou na justiça, solicitando reintegração de posse. O resultado final da ação foi deferido no último dia 6 de maio.

Pela decisão judicial, as 2.250 famílias, que vivem no local sobrevivendo da agricultura familiar, devem deixar suas casas da propriedade, cujo valor cobrado pelo dono é R$ 30 milhões.

A vereadora Mariana Carvalho (PSDB) sugeriu que além de discutir o problema, as autoridades e os líderes da comunidade presentes na audiência pública realizada para discutir a questão, deveriam redigir um documento para entregar aos representantes do Poder Executivo nas esferas municipal, estadual e federal. “Não podemos esperar, temos que agir”, frisou a tucana.

Foi decidida em plenário, a realização de uma reunião no próximo dia 25 às 10h no Palácio Getulio Vargas – sede do Governo do Estado – com a presença de uma comissão da comunidade, além de representantes do Município, Estado e do proprietário das terras ocupadas.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Eduardo Rodrigues (PV), se comprometeu em articular a ida do prefeito Roberto Sobrinho (PV) à reunião, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD) que participou da solenidade no Legislativo Municipal, garantiu que iria se empenhar para levar o governador Confúcio Moura (PMDB) .

Eduardo Rodrigues (PV), afirmou que os vereadores não podem fugir de um assunto tão importante que é o destino das famílias que cultiva  produtos para abastecer o município. “O índice de violência no setor chacareiro é quase zero porque lá as pessoas vivem dignamente”, disse ele sobre os agricultores que levaram para o evento da Câmara frutas e flores para mostrar a sua produção.

 

Fonte: Portal Rondônia

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