Megaeventos

Irregularidades seguem acontecendo na Vila Chocolatão

Dia 12 de maio, às 07:30 h, começou a remoção da Comunidade da Vila Chocolatão,
que ocupa a área central de Porto Alegre há mais de 20 anos, para um residencial
situado na Av. Protásio Alves, nº 9.099. O despacho determinando a remoção
das 240 famílias que atualmente ocupam a área foi assinado pela Juíza na
última sexta-feira dia 06. Desde cedo se avistava a opressão institucional
pelo número de Policiais Federais presentes, que portavam armas de altíssimo
calibre (metralhadora e 12). Durante todo o período da manhã, o sentimento
de ansiedade por parte da prefeitura e dos moradores era visível.

Estudante pressiona COB em evento da ONU

O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, e a diplomacia brasileira passaram por uma saia-justa diante de mais de 300 autoridades da ONU e governos de todo o mundo. Há dois dias, em um debate sobre o legado social dos Jogos Olímpicos, Nuzman foi questionado por uma estudante brasileira sobre a situação de 4 mil pessoas no Rio que seriam despejadas de suas casas por causa das obras para o evento em 2016. Wilfried Lemke, representante da ONU para Esporte, cobrou nesta quarta-feira uma solução de Nuzman e anunciou que quer visitar as famílias afetadas.

Rio 2016: acordo isenta COI até de ações na Justiça

O repórter Wilson Tosta, do jornal O Estado de S.Paulo, teve acesso a um dos mais reservados documentos do esporte mundial, o contrato firmado entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) com a prefeitura de uma cidade sede da Olimpíada, no caso a do Rio de Janeiro.

Vila do Chocolatão: remoção sem Inclusão

Moradores da Vila do Chocolatão, há mais de 20 anos alocada na região
central de Porto Alegre, sofre com ordem de despejo, previsto para acontecer
no dia 12 de maio, próxima quinta-feira.

RJ muda núcleo que questionava obras para a Olimpíada

A Defensoria Pública do Rio mudou a composição do núcleo que questiona na Justiça remoções de favelas pela Prefeitura do Rio visando obras da Olimpíada de 2016. Ex-integrantes do grupo e movimentos sociais veem retaliação à atuação do grupo.

Ministro diz que morador removido por obra da Copa terá vida digna

Anne Warth – AE

São Paulo, 06 de maio de 2011

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou nesta sexta-feira, 6,
em São Paulo, que os moradores que tiverem de ser removidos de regiões
onde haverá obras da Copa 2014 viverão em condições mais dignas. Silva
afirmou que o governo não cometerá “nenhuma arbitrariedade”.

Autorização para derrubada da cobertura do Maracanã gera revolta

A autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para a derrubada da cobertura do Maracanã revoltou profissionais que participaram do tombamento do estádio, em 2000. Relator do processo de tombamento, o arquiteto Nestor Goulart Reis Filho afirma que a cobertura não poderia ser demolida “em hipótese nenhuma”. Para ele, retirar a “marquise é como cortar a cabeça de uma pessoa”. Segundo o arquiteto, “um bem tombado é intocável”. O Iphan permitiu que a marquise seja substituída por um teto de lona.
Italo Campofiorito, que também participou do tombamento, é direto: “As reformas estão destruindo o Maracanã, o Iphan não protegeu o estádio”. Em texto entregue, no mês passado, a colegas do Iphan, Claudia Girão, ex-chefe da Divisão de Proteção Legal do Instituto, afirma que a demolição da marquise é “uma descaracterização fundamental”.

Prefeitura pode desistir de remover comunidade da Vila Autódromo

Flávio Dilascio

Rio de Janeiro, 05 de maio de 2011

Definida no planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016 como área a ser ocupada
pelo futuro Centro Olímpico de Treinamento, a comunidade Vila Autódromo,
em Jacarepaguá, pode não ser mais removida em sua totalidade.

Movimentos Sociais ocupam o IPSEMG

O edifício do IPSEMG será transformado em hotel de luxo visando a Copa
de 2014, mas movimentos reclamam o prédio para moradia.


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Aeroporto no Paraná custará 320 desapropriações

Pedro Carrano

Curitiba, 28 de abril de 2011

As obras no aeroporto Afonso Pena, o maior do Paraná, estão incluídas
nos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). ? um
dos poucos aeroportos, segundo o Ipea, que pode concluir os trabalhos até
a Copa, mas, inevitavelmente, mais de 300 famílias no entorno da pista
devem ser desapropriadas, a maioria delas habitando em vilas pobres. Ao
todo, formam 320 casas, em 280 lotes.  As justificativas são as ampliações
do terminal de passageiros, do pátio do aeroporto e da pista de táxi, também
com gastos da Infraero.