América do Sul e Central

Copa pode provocar despejo de 250 mil pessoas, afirmam ONGs

Um mapeamento divulgado na Suíça pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) em parceria com a ONG Conectas no final de maio calcula que 250 mil pessoas correm o risco de serem despejadas de suas casas por causa de obras para os preparativos da Copa em todo o Brasil.

Brasil: campeão mundial de futebol… mas e o direito à moradia?

Assim como o mundo estará assistindo ao campeão mundial na Copa das Confederações, a comunidade internacional de direitos humanos também estará atenta à garantia e à proteção do direito à moradia nas próximas semanas e nos próximos anos.

Copa pra quem?

O documentário “Copa pra Quem?” foi realizado como produto da oficina T@ Ligado de audiovisual. Ele mostra o mais recente drama vivido pela Comunidade Viela da Paz, que devido sua proximidade do futuro estádio do Itaquerão, na zona leste da cidade de São Paulo – e das obras de infraestrutura que preparam Itaquera para receber Copa do Mundo de 2014 -, sofre com ameaças de desapropriação por parte do governo. O vídeo traça um relato da luta da população local e diversas organizações mobilizadas para tentar impedir o despejo. Confiram!

Violação de direitos da população em situação de rua em Belo Horizonte

O Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Materiais Recicláveis – CNDDH – vem manifestar seu expresso repúdio, indignação e pedido de providências urgentes contra as graves violações ocorridas em Belo Horizonte contra a População em Situação de Rua.

Copa Popular contra as Remoções

No próximo sábado (15), quando terá início a Copa das Confederações no Brasil, uma outra copa estará acontecendo no Rio de Janeiro, a Copa Popular Contra as Remoções! Um campeonato que quer promover a integração das comunidades ameaçadas por esse projeto de cidade que exclui a população de baixa renda do Rio de Janeiro.

COPA PARA QUEM? O Povo não pode ser jogado pra escanteio!

Nesta véspera da abertura da Copa das Confederações FIFA 2013, os movimentos e organizações que compõem o Comitê Popular da Copa em SP, juntamente com a Articulação Nacional dos Comitês Populares e a frente de movimentos da Resistência Urbana, mais uma vez se somam à população de outras cidades para ocupar as ruas e denunciar as violações de direitos humanos que a Copa do Mundo e outros megaeventos e megaprojetos vêm promovendo nos últimos anos.

Reintegração de posse do Quilombo Cambury foi adiada

A reintegração de posse no Quilombo Cambury, que surpreendeu os moradores da comunidade, teve a sua data adiada até quarta feira, 12 de junho. As áreas afetadas são a Escolinha Jambeiro, o Ponto de Cultura e Sede da Associação Remanescentes de Quilombo do Cambury, além de diversas casas de quilombolas localizadas na Barra do Cambury.

Comitês se mobilizam em 15 cidades contra violações promovidas pelas obras da Copa

Movimentos sociais de todo o país realizam nesta semana uma jornada de mobilização com o objetivo de denunciar os “efeitos colaterais” provocados pelos preparativos para a Copa do Mundo sobre os direitos humanos e sociais dos brasileiros – sobretudo da população de baixa renda. Os protestos foram convocados pelos grupos reunidos na Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e na Frente de Resistência Urbana.

Reintegração de posse na área do Quilombo Cambury pode ocorrer a qualquer momento

Os moradores do Quilombo Cambury, localizado em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, foram pegos de surpresa com a decisão judicial que determina a reintegração de posse da área onde funciona a Escolinha Jambeiro, Ponto de Cultura e Sede da Associação Remanescentes de Quilombo do Cambury, e diversas casas de quilombolas localizadas na Barra do Cambury.

“Quanto mais adianto a obra, mais perto fico de ser removido”

(English) O projeto da prefeitura de São Paulo foi incluído nas obras da Copa e apresentado como um legado do mundial para a cidade. O prazo para a conclusão das obras, meados de 2014, angustia os moradores da Comunidade da Paz que, como Jaílson, não sabem o que será feito deles depois.