Remoções forçadas

Justiça nega recurso de despejo em meio a protesto de comunidade em BH

Começou na madrugada desta terça-feira (19) a 5ª Marcha da Ocupação-Comunidade Dandara, em Belo Horizonte (MG), com a participação de mais de 600 pessoas. O protesto saiu do bairro Céu Azul, região da Pampulha, onde fica a ocupação, e percorreu 25 quilômetros, até o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Os moradores e apoiadores da comunidade realizaram o ato para acompanhar o julgamento de desapropriação da área. Clique aqui. para ouvir a reportagem.

Jornalistas buscam informações sobre a situação da Providência

A tarde nublada do último domingo (27/01) foi de caminhada pelo topo do Morro da Providência. Participantes do Fórum Comunitário do Porto responderam às questões de jornalistas estrangeiros – da Alemanha, Suíça e Holanda – interessados em compreender a situação atual do país e processos de mudança diante das obras para a Copa e as Olimpíadas. A maior parte do grupo passará também por outras cidades. “Visitas” assim tem se tornado cada vez mais comum e se constituem em um modo de divulgar a resistência do morro, garantindo a fala dos moradores e moradoras.

“Remover para construir; destruir para construir”

O que ocorre na Região Portuária do Rio, através da Operação Urbana Consorciada do Porto, é a demostração do papel estratégico do Estado em todo esse processo de transformação do solo urbano aos interesses da reprodução expandida do capital.

Preços no Alemão dobram e 417 famílias têm prazo de 15 dias para deixar imóveis

A valorização imobiliária no Complexo do Alemão desde a pacificação, em novembro de 2010, tem tirado o sono de ao menos 417 famílias, desalojadas pela alta do aluguel. O aumento passa de 100% em muitos casos. Moradoras do loteamento Parque Novo, essas famílias ocuparam a área de igreja que será desapropriada pelo estado para dar lugar a conjunto habitacional.

Moradores da Comunidade da Paz, em Itaquera, São Paulo, criam plano alternativo de habitação

As famílias podem ser despejadas da área em decorrência dos grandes esportivos no Brasil, a partir do próximo ano. Com o auxílio da ONG Peabiru, os moradores criaram um plano de habitação que será usado como instrumento de resistência.

Presidente do Incra garante não haverá despejo no Milton Santos

Na noite de quinta-feira (25/01) as famílias do assentamento Milton Santos, o MST e outras organizações aliadas fizeram uma reunião com o presidente nacional do Incra Carlos Guedes.
Em plenária realizada na sede da superintendência do Incra em São Paulo, que estava ocupada desde a semana passada, Guedes apresentou as últimas medidas do governo federal junto a Justiça para tentar reverter a reintegração de posse, que foi decretada em novembro.

Assentados do Milton Santos ocupam sede do Instituto Lula em São Paulo

Famílias do Assentamento Milton Santos ocuparam nesta quarta-feira (23), por volta de 6h30, a sede do Instituto Lula, no bairro Ipiranga, zona sul da capital paulista. Com o ato, os manifestantes querem pressionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a interceder com a presidenta Dilma Rousseff para evitar a reintegração de posse da área do assentamento, em Americana (SP). Eles têm até o próximo dia 30 para deixar o local voluntariamente.

Moradores do assentamento Milton Santos invadem Instituto Lula em SP

Moradores do assentamento Milton Santos, localizado entre Americana e Cosmópolis, na região de Americana, no interior paulista, invadiram na manhã desta quarta-feira, 23, por volta das 7 horas, a sede do Instituto Lula, no Ipiranga, na zona sul de São Paulo. De acordo com a assentada Roseane dos Santos, cerca de 100 moradores estão no local.
Segundo Roseane, o grupo, que vive no assentamento há sete anos, vem há seis meses sofrendo ameaças de despejo, e a ocupação foi o modo encontrado para pressionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a interceder por eles junto à presidente Dilma Rousseff. O objetivo dos moradores é que Dilma assine um decreto de desapropriação por interesse social e assim encerrar as disputas pela propriedade da área.

Ex-moradores do Pinheirinho fazem ato para lembrar 1 ano da desocupação

Cerca de 500 ex-moradores e representantes de movimentos sociais fizeram manifestação ontem para lembrar a ação de desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, uma das maiores realizadas no País, ocorrida há um ano. Em 22 de janeiro de 2012, 2 mil policiais militares cumpriram decisão judicial de reintegração de posse e retiraram 8 mil famílias do terreno de 1,3 milhão de m² do investidor Naji Nahas.

Um ano após desocupação do Pinheirinho, mais de 1,5 mil famílias recebem auxílio-aluguel

Um ano após a reintegração de posse de um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos – ação que deixou sem moradia cerca de 6 mil pessoas – 1.570 famílias afetadas ainda estão sem casa e dependem do auxílio-aluguel de R$ 500 pagos pelo estado em parceria com a prefeitura.