América do Sul e Central

Governo e Fifa brigam pelo dinheiro da Copa

O governo federal e a Federação Internacional das Associações de Futebol (Fifa) estão em um impasse na definição de um decreto para regulamentar a isenção de impostos para a entidade e seus parceiros na organização da Copa do Mundo de 2014. Enquanto a equipe econômica busca uma definição mais restrita dos cidadãos e empresas que podem ter o benefício de não pagar tributos, os advogados da entidade defendem um padrão mais abrangente.

TCU quer dados atualizados da Copa. Governo nega

Eduardo Militão

30 de junho de 2011

O Tribunal de Contas da União (TCU) quer que o governo federal atualize
a lista de obras para a Copa do Mundo de 2014. Mas o ministro do Esporte,
Orlando Silva, avisa que não haverá acréscimos na listagem, que consta
em um documento chamado matriz de responsabilidades?, que reúne os compromissos
básicos da União, dos estados e municípios com o campeonato mundial de
futebol. 

  O plenário do tribunal entendeu que é preciso colocar na relação
de empreendimentos relacionados a segurança, turismo, saúde, energia e
comunicações que também vão importar gastos para os cofres públicos. O
relator, ministro Valmir Campelo, cobrou transparência do governo e alertou
que o Sistema de Monitoramento da Copa, o SMC, não contempla corretamente
as ações e gastos que se propõe a acompanhar.  

Infraero divulga novas imagens do aeroporto de Salvador

A Infraero divulgou nesta quarta-feira (13) novas imagens do aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. As imagens fazem parte da maquete do projeto, que só deve ficar pronto em dezembro. Segundo o superintendente regional da Infraero, José Cassiano Filho, as obras devem começar em março de 2012 e ser concluídas até abril de 2013, a tempo para a Copa das Confederações, informou matéria do jornal “Correio”.

Dinheiro público sustenta parcerias em estádios da Copa

Apesar de presença do setor privado, verba dos governos supera 60% dos orçamentos das arenas em BA, CE e PE. Procuradoria afirma que modelo das PPPs foi desvirtuado porque a verba deveria sair das empresas interessadas

Fielzão: remoção de moradores causa revolta na zona leste

Representantes de movimentos sociais, partidos e ONGs (Organizações Não Governamentais) da região de Itaquera, na zona leste de São Paulo, pretendem organizar manifestações contra a remoção de famílias previstas na área por causa da construção do estádio do Corinthians, cotado para receber o primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014. Ao menos 3.000 famílias terão de deixar suas casas, segundo integrantes do movimento Copa para Quem?, criado por moradores e entidades.
Eles querem organizar um ato de protesto no dia 30 de julho, data em que a Fifa realizará o sorteio das chaves eliminatórias da Copa-2014. Outras manifestações deverão ser realizadas por um Comitê Popular da Copa, criado pelo Movimento de Moradia de São Paulo, entre outras entidades, para protestar contra as remoções de famílias.

A reforma do Maracanã e a indústria do futebol

O Maracanã, desde sua inauguração, é um dos espaços mais frequentados pelos cariocas. Em 1950, quando foi construído, em algumas partidas chegava a quase 200 mil pessoas o público que ia ao seu espetáculo. Hoje, em reforma para a Copa de 2014, a previsão é de que em dezembro de 2012, data de entrega do projeto, sua capacidade chegue a 80 mil. Apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em meados de maio, o orçamento das obras ficou em quase R$ 1 bilhão, praticamente o dobro do projeto original. E não esqueçamos a reforma para a realização dos jogos Panamericanos em 2007, que custou aos cofres públicos nada menos que aproximadamente R$ 200 milhões. Tudo jogado no lixo, ou nos bolsos de uma minoria privilegiada e corrupta.

Moradores decidem protestar contra remoções para Copa em Itaquera

Moradores de Itaquera, na zona leste de São Paulo, estão preparando manifestações contra a remoção de famílias na área prevista para a construção da Arena Corinthians, provável palco da abertura da Copa de 2014, informou reportagem do portal “R7”. O movimento “Copa para quem?”, criado pela população local, alega que mais de três mil famílias terão de ser realocadas pelos órgãos da prefeitura.

Setor de hotéis em céu de brigadeiro para a Copa

A preocupação sobre o cumprimento de prazos envolvendo estádios e aeroportos para a Copa do Mundo de 2014 passa longe do setor hoteleiro, também diretamente envolvido nos preparativos para o mundial de futebol. De acordo com a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), vários projetos estão em andamento para aumentar a oferta de quartos e a rede hoteleira do País será capaz de abrigar os 600 mil turistas estrangeiros esperados para o evento, além dos torcedores brasileiros.

A Copa do Mundo e os interesses da população

Desde o anúncio da cidade de São Paulo para uma das sedes da Copa do Mundo e a consequente escolha do futuro estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera, como um dos palcos dos jogos do mundial, vivemos um furor com a perspectiva de assistirmos a este grande evento, enfim realizado em nossa terra após 64 anos distante do país do futebol e, ainda, com o sonho de valorização da cidade e uma melhora nas condições de vida com o legado que o campeonato deveria deixar.

Jogos provocam boom imobiliário

Com o anúncio de que o Rio de Janeiro seria a sede das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014 o mercado imobiliário do Rio de Janeiro supervalorizou. Soma-se a isto ainda a implantação das Unidades de Policiamento Preventivo (UPP) nas favelas do Rio. De olho no faturamento que as Olimpíadas irão gerar para o Brasil, muitos investidores estrangeiros concentram-se no mercado imobiliário do Rio de Janeiro. Apesar de áreas como Ipanema estarem entre os mais populares, estas são áreas de pouco retorno na apreciação do capital. Por isso, os investidores estão apostando em áreas que apresentam grandes potenciais como São Cristóvão e a Quinta da Boa Vista. As imobiliárias e construtoras investem forças em suprir as classes mais baixas e não têm se arrependido.