(Português) O Ministério Público deu 15 dias para o governo do Distrito Federal tomar uma posição sobre a reforma do estádio Mané Garrincha, que será uma das sedes dos jogos da Copa de 2014. Com o apoio do Ministério Público de Contas, o órgão enviou ao governador Rogério Rosso uma recomendação para que o contrato entre a Novacap e o consórcio vencedor da licitação seja recindido e que o projeto básico da arena seja reformulado.
O documento sugere a redução da capacidade de 72mil para 30mil espectadores para diminuir os gastos públicos com as reformas. Em julho, o TCU divulgou um relatório sobre as construções e reabilitações das arenas da Copa do Mundo em que aponta quatro obras que não conseguiriam manter um nível de arrecadação após o evento para sustentar seu funcionamento. Estes quatro estádios custariam ao todo R$1,94 bilhão aos cofres públicos.
No dia 20 de julho, o governo distrital e o consórcio composto pela Andrade Gutierrez e pela Via Engenharia haviam assinado o contrato para a reforma do Estádio Nacional de Brasília. O projeto, que agora está na mira do MP, previa justamente a ampliação da arena para 72mil pessoas, uma vez que Brasília pleteava receber o jogo de abertura do evento.
A obra do estádio Mané Garrincha já está atrasada: o primeiro prazo par ainício das atividades era outubro de 2009. No entanto ainda em fevereiro de 2010 as máquinas não haviam começado os trabalhos e o Tribunal de Contas do Distrito Federal havia suspendido a licitação por suspeita de superfaturamento. A proposta do consórcio vencedor do novo edital lançado em maio apresentou o preço de R$696 milhões para execução do projeto questionado pelo Ministério Público
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