(Português) Mané Garrincha terá a capacidade reduzida para 40 mil lugares

(Português) O anúncio do COL/2014 (Comitê Organizador Local) de que o estádio do Corinthians será o palco da abertura do Mundial provocou repercussões no Distrito Federal. O governador eleito Agnelo Queiroz (PT), que já vinha defendendo durante a campanha a diminuição da capacidade do novo Mané Garrincha, afirmou que, assim que for comunicado oficialmente da escolha de São Paulo como cidade que receberá o primeiro jogo da Copa de 2014, deve pedir a redução do estádio de 72 mil para 40 mil lugares.

Com abertura em São Paulo, Mané Garrincha será reduzido (crédito: Castro Mello Arquitetos/ Div.)

“Confirmado isso [a escolha do «Itaquerão» para a abertura da Copa], não justifica que o Distrito Federal faça um estádio para 70 mil lugares. Nós teremos que rever o projeto para reduzir para em torno de 40 mil lugares”, afirmou Agnelo. O futuro governador carregou durante toda a campanha a bandeira da transparência para a sua gestão. E como o projeto de reforma Mané Garrincha vem sendo questionado e apontado como um “elefante branco” pelo Ministério Público e pela Justiça do DF, o petista já demonstrou ser contra gastos excessivos com o estádio –que, segundo levantamento do MP pode chegar a R$ 1,1 bilhão.

Estádio do Corinthians
Agnelo também afirmou já ter informações sobre o contrato da construção da arena e pretende conseguir verba para continuar a obra que teve os repasses do governo paralisados após recomendação do MP. “A gente pode buscar outras formas de financiamento para o estádio”, garantiu.

O discurso do governador que termina seu mandato em dezembro, Rogério Rosso (PMDB), foi mais duro. Ele criticou a escolha de São Paulo como sede e desafiou o presidente do COL, Ricardo Teixeira, quanto ao «Itaquerão» cumprir os prazos para a Copa. “Sobre a Copa do Mundo, faço um desafio nacional, inclusive, ao presidente Ricardo Teixeira: eu quero ver o Itaquerão pronto em 2013 para a Copa das Confederações”, disse Rosso.

Rosso também disparou contra as cobranças feitas às cidades-sedes quanto ao cumprimento dos cronogramas da Fifa e ao fato de que São Paulo, mesmo sem ter um estádio fora do papel, foi a escolhida. “Até porque tem o cronograma da Fifa que tinha que ser observado. Esse cronograma vale para algumas sedes e para outras não vale?”, indagou.

Fonte: Portal 2014

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