(Português) 07 de março de 2013
Prefeitura anuncia ainda que vai trabalhar sobre 18 mil pontos da cidade que têm carência de iluminação e, por isso, deixam mulheres mais vulneráveis à violência sexual

Na visão da secretária Denise Motta Dau, o aluguel vai dar segurança para que a mulher e os filhos possam sair de casa e denunciar o agressor. Foto: Fábio Arantes/Prefeitura
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Denise Motta Dau, anunciaram hoje (7) medidas para diminuir a violência contra as mulheres no município. Entre elas estão iluminação de cerca de 18 mil pontos da cidade, principalmente vielas em bairros da periferia, e a priorização de mulheres vítimas de violência doméstica na concessão de aluguel social.
A prefeitura paga entre R$ 300 e R$ 500 ao mês para famílias em situações como desalojamento em casos de inundações ou outras ocorrências naturais e despejos ou remoções em áreas de risco, por exemplo. Atualmente, cerca de 20 mil famílias recebem o aluguel social e o custo anual da prefeitura é de cerca de R$ 100 milhões.
Segundo Denise, a concessão de aluguel social para vítimas de violência doméstica aumenta a segurança para as mulheres e seus filhos ao garantir uma moradia fora do convívio com o agressor, e incentiva pessoas que sofrem agressão em casa, mas evitam denunciar por medo de que a situação possa piorar após as denúncias.
Denise informou que foram feitas parcerias com cinco secretarias municipais (Saúde, Habitação, Transportes, Segurança e Assistência Social) para combater a violência contras mulheres e tentar melhorar a situação para mulheres vítimas de agressão.
De acordo com o Secretário de Serviços Municipais, Simão Pedro, levantamento feito pelo Departamento de Iluminação Pública (Ilume) constatou que há na cidade cerca de 18 mil pontos sem iluminação, o que favorece a ocorrência de violência, em geral, e especialmente contra mulheres.
Segundo o secretário, a prefeitura vai iluminar os locais mapeados pelo Ilume e também trocar 75 mil lâmpadas de mercúrio por lâmpadas a vapor de sódio, mais claras e mais econômicas.
O secretário afirmou que a iluminação dos pontos escuros e a troca das lâmpadas serão feitas com dinheiro economizado na conta de luz por conta da redução nos preços determinada pelo governo federal (18% para residência e até 32% para a indústria). De acordo com ele, a previsão é que o valor pago todo mês pela prefeitura de conta de energia elétrica, cerca de R$ 9 milhões, tenha diminuição de R$ 1,5 milhão.
Fonte: Rede Brasil Atual
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