Na mídia

Centro de São Paulo tem 31 prédios invadidos por sem-teto

Dentre os imóveis estão hotéis, casarões e edifícios comerciais; alguns estão destinados a moradias, mas atrasaram. Invasões recentes, as primeiras da gestão Haddad, motivaram reunião da prefeitura com os movimentos.
Com sua barriga de nove meses de gravidez abrindo caminho, a cabeleireira Eline Brenda da Silva Matos, 29, sobe cinco lances de escada do antigo hotel Cambridge até chegar ao seu quarto, com direito a flores na entrada e um berço de madeira no canto.
Esse é seu lar desde novembro do ano passado, quando, sem ter onde morar, resolveu aderir à FLM (Frente de Luta por Moradia) e participar da invasão do edifício abandonado, na avenida Nove de Julho.

Com medo de despejo, famílias invadem sede do Incra em SP

Ameaçadas de despejo de um assentamento regularizado há sete anos, cerca de 70 famílias invadiram a sede do Incra em São Paulo na manhã desta terça-feira (15) e impedem a entrada de funcionários no local.
Ainda nesta manhã, representantes do Assentamento Milton Santos, entre Americana e Cosmópolis (interior de SP), foram informados de que um oficial de Justiça irá ao local para entregar a notificação de ordem de despejo que, a partir do recebimento, dá um prazo de 15 dias para saída das famílias.

Assentados do Milton Santos ocupam prédio do Incra em São Paulo

Cerca de 70 famílias e apoiadores do Assentamento Milton Santos, localizado na cidade de Americana, ocupam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a madrugada desta terça-feira (15).
O objetivo da ocupação é denunciar as ameaças de despejo contra os moradores do assentamento e pedir que a presidenta Dilma Rousseff (PT) assine o decreto de desapropriação por interesse social da área. De acordo com notificação judicial encaminhada ao Incra, na última quarta-feira (9), as famílias têm até o dia 24 para sair de suas casas. Caso insistam em permanecer, a determinação da Justiça autoriza o uso da força policial estadual e federal para concretizar o despejo.

Prefeitura do Rio contraria conselho e autoriza demolição do Museu do Índio

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, autorizou a demolição do prédio do antigo Museu do Índio. A autorização foi dada na segunda-feira, em despacho publicado no Diário Oficial do Município, e atende a um pedido da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro).
Centro de uma polêmica, o antigo Museu do Índio fica ao lado do Maracanã. O governo estadual quer derrubar o prédio para abrir espaço para obras no entorno do estádio. Segundo o Estado, as obras seriam necessárias para melhorar a mobilidade do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Indígenas pedem ajuda contra reintegração de posse do Museu do Índio

Tensão e solidariedade marcaram o dia de hoje (14) no prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, onde cerca de 300 pessoas – indígenas em sua maioria – convivem desde sábado (12) com a possibilidade de que a reintegração de posse do terreno seja determinada a qualquer momento pela Justiça. Em completo estado de abandono há décadas e ocupado há sete anos por indígenas de diversas etnias que ali fundaram a Aldeia Maracanã, o prédio tem grande valor histórico, mas, de acordo com o projeto de reforma do Maracanã com vistas à Copa do Mundo de 2014, deverá ser demolido para dar lugar a um shopping center e a um estacionamento.
Até o fim da tarde, a polícia não voltara a cercar o terreno, para alívio dos integrantes da Aldeia Maracanã. No sábado (12), dezenas de soldados do Batalhão de Choque da Polícia Militar se prepararam para desocupar o local, mas recuaram porque o governo não conseguiu a liminar pela reintegração de posse como imaginava. No mesmo dia, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro obteve uma liminar que impede a remoção dos habitantes da Aldeia Maracanã, sob pena de multa diária, até segunda ordem.

Haiti falha em conduzir reconstrução pós tremor, diz embaixador do Brasil

Três anos após o terremoto que deixou 300 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados, o Haiti tem dificuldades de coordenar a reconstrução do país devido à fragilidade institucional.

Indígenas pedem audiência ao governador do Rio

Em um derradeiro apelo contra a desocupação do prédio do antigo Museu do Índio, no entorno do Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, na zona norte do Rio, o grupo de índios que vive no local pede uma audiência com o governador Sérgio Cabral. A desocupação para demolição do prédio ocorrerá assim que governo tiver um mandado judicial.

Em Belo Horizonte, obras da Copa do Mundo obrigam prefeitura a reassentar moradores

Na capital mineira, cerca de 83 casas da Vila UFMG foram desapropriadas para as obras do BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), de acordo com a prefeitura de Belo Horizonte. “Algumas famílias conseguiram outras moradias a 30 quilômetros daquele local. Pelo valor da indenização, foi onde eles conseguiram. Isso muda completamente a vida e as relações sociais dessas pessoas”, critica Fidélis Alcântara, escritor e integrante do Comitê Popular da Copa Belo Horizonte.

Chuva mata 1 e tira 4.375 pessoas de casa no Rio

Os temporais que atingiram o Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira, 3, provocaram a morte de uma pessoa em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e obrigaram pelo menos 4.375 moradores de cinco cidades (Angra dos Reis, na Costa Verde; Duque de Caxias e Seropédica, na Baixada Fluminense; e Petrópolis e Teresópolis, na Região Serrana) a sair de suas casas. Mais de 20 pessoas ficaram feridas e duas estão desaparecidas em Duque de Caxias. Os estragos acontecem menos de dois anos depois da maior tragédia natural do País.

Chuva provoca uma morte e causa estragos em cidades do Rio

A região da Baixada Fluminense amanheceu nesta quinta-feira, dia 3, sob forte chuva, que já causa desabamentos, desalojamentos e enchentes em diversas cidades do Rio. Em Xerém, distrito de Duque de Caxias, onde a situação é mais grave, já são 200 pessoas desabrigadas e pelo menos uma morte confirmada pela Defesa Civil. Também há desalojados em Angra dos Reis, Parati e Mangaratiba, cidades que decretaram estado de Atenção. As chuvas afetaram ainda a Região Serrana do Rio. Em Petrópolis, dois rios transbordaram e em Teresópolis sirenes de emergência foram acionadas em pelo menos quatro bairros, mas não há informações sobre desabrigados.