Na mídia

Em São Vicente, famílias deixam conjuntos habitacionais de forma pacífica

Cerca de 30 viaturas da Polícia Militar acompanham, na manhã desta segunda-feira, a reintegração de posse feita pela Caixa Econômica Federal, para que sejam desocupadas as 500 unidades dos conjuntos Penedo e Primavera, no Jóquei Clube, em São Vicente. Equipes da Defesa Civil e da Polícia Federal também estão no local. Até por volta das 12 horas, a saída era feita de forma pacífica. Muitas famílias chamaram caminhões de mudança. Cerca de 1.800 pessoas permanecem nos prédios desde o mês passado, após uma invasão em massa.

Especulação quer comunidade do Horto fora do Jardim Botânico

No final de 2012, chegou a algumas livrarias do Rio de Janeiro e bancas do Jardim Botânico o “Diário de uma invasora”. Nele, a autora, uma menina de 17 anos, expõe a versão dos moradores da comunidade do Horto sobre as ameaças de remoção que vêm sofrendo nos últimos anos.

Comitês populares denunciam remoções forçadas na ONU

Na manhã desta segunda-feira (4), a ONU recebeu uma visita inédita: a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP), que reúne os comitês populares de todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, foi até Genebra denunciar as remoções forçadas e violações de direitos que estão ocorrendo no Brasil por conta dos megaeventos de 2014 e 2016.

ONGs protestam na ONU contra remoções no país por causa da Copa

Associações de moradores e organizações não-governamentais denunciaram ontem na Organização das Nações Unidas (ONU) o fato de que 170 mil brasileiros já foram vítimas de remoções forçadas ou ameaçados de despejos por conta das obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
A queixa foi apresentada em Genebra ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Os ativistas pediram que a entidade considere a situação de milhares de brasileiros e tome uma decisão para frear imediatamente o comportamento das autoridades do País.

Hospital e ‘iglus’ viram moradias para 800 famílias de favela do Rio

Há cinco anos, sete famílias se amontoam precariamente em três cubículos em formato oval, uma espécie de “iglus”, localizados na Favela Vila dos Sonhos, no Complexo do Caju, zona portuária do Rio. O conjunto de 13 favelas foi ocupado na madrugada do último domingo, 3, pelas forças de segurança, após décadas de domínio do tráfico. Até 2007, funcionou nos iglus uma ONG que dava aulas de circo a jovens da região.

Cubatão (SP) atualiza números e registra 260 pessoas desabrigadas

O Diretor de Segurança de Cubatão (SP), Genivaldo Linhares Brandão, atualizou os números de desabrigados e desalojados na cidade após a enchente. Segundo ele, aproximadamente 260 pessoas estão nos abrigos cedidos pela prefeitura. São 96 famílias distribuídas nos três pontos do alojamento: o ginásio Castelão, a Associação dos Deficientes e a Igreja Mormon.

Direito à moradia: a prioridade é delas

O direito está garantido na Portaria 610, do Ministério das Cidades. De acordo com a Lei 11.977, de 7 de julho de 2009, famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar têm prioridade nos programas de habitação popular. No Acre, esse direito tem sido preservado e muitas mulheres já foram beneficiadas. Segundo dados do governo federal, 47% dos contratos da primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida foram assinados por mulheres, e a nova regra revela a importância delas nas iniciativas sociais.

Vila Itororó: derrota da moradia

Depois de oito décadas de vidas e histórias, a Vila Itororó está vazia. Em 20 de fevereiro, foram despejadas as últimas famílias que viviam no conjunto arquitetônico localizado no bairro do Bixiga, região central de São Paulo.

Uma das vilas urbanas mais antigas de São Paulo, a Vila Itororó foi cenário, nos últimos anos, de uma batalha envolvendo prefeitura e governo do Estado de São Paulo, que queriam transformá- la em centro cultural, e moradores, que lutavam para ter seus direitos reconhecidos. Por fim, venceu o poder público, e às famílias restou apenas sair do lugar onde viveram por tantos anos.

Movimentos ocupam AGU em defesa do Quilombo Rio dos Macacos

Cerca de 400 manifestantes de organizações e movimentos sociais ocuparam na manhã desta quarta-feira (06) a sede da Advocacia Geral da União (AGU) em Salvador (BA). A ação pede a imediata suspensão do processo judicial aberto pela Marinha do Brasil, que quer a expulsão da comunidade quilombola Rio dos Macacos do território localizado no município baiano de Simões Filho.

A comunidade do Quilombo Rio dos Macacos é formada por cerca de 70 famílias que vivem tradicionalmente no local há mais de 200 anos. A Marinha, entretanto, pretende ampliar as instalações da Base Naval de Aratu e, por isso, reivindica a desocupação da área.