Na mídia

RJ muda núcleo que questionava obras para a Olimpíada

A Defensoria Pública do Rio mudou a composição do núcleo que questiona na Justiça remoções de favelas pela Prefeitura do Rio visando obras da Olimpíada de 2016. Ex-integrantes do grupo e movimentos sociais veem retaliação à atuação do grupo.

Vila do Chocolatão: remoção sem Inclusão

Moradores da Vila do Chocolatão, há mais de 20 anos alocada na região
central de Porto Alegre, sofre com ordem de despejo, previsto para acontecer
no dia 12 de maio, próxima quinta-feira.

Ministro diz que morador removido por obra da Copa terá vida digna

Anne Warth – AE

São Paulo, 06 de maio de 2011

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou nesta sexta-feira, 6,
em São Paulo, que os moradores que tiverem de ser removidos de regiões
onde haverá obras da Copa 2014 viverão em condições mais dignas. Silva
afirmou que o governo não cometerá “nenhuma arbitrariedade”.

Autorização para derrubada da cobertura do Maracanã gera revolta

A autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para a derrubada da cobertura do Maracanã revoltou profissionais que participaram do tombamento do estádio, em 2000. Relator do processo de tombamento, o arquiteto Nestor Goulart Reis Filho afirma que a cobertura não poderia ser demolida “em hipótese nenhuma”. Para ele, retirar a “marquise é como cortar a cabeça de uma pessoa”. Segundo o arquiteto, “um bem tombado é intocável”. O Iphan permitiu que a marquise seja substituída por um teto de lona.
Italo Campofiorito, que também participou do tombamento, é direto: “As reformas estão destruindo o Maracanã, o Iphan não protegeu o estádio”. Em texto entregue, no mês passado, a colegas do Iphan, Claudia Girão, ex-chefe da Divisão de Proteção Legal do Instituto, afirma que a demolição da marquise é “uma descaracterização fundamental”.

Prefeitura pode desistir de remover comunidade da Vila Autódromo

Flávio Dilascio

Rio de Janeiro, 05 de maio de 2011

Definida no planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016 como área a ser ocupada
pelo futuro Centro Olímpico de Treinamento, a comunidade Vila Autódromo,
em Jacarepaguá, pode não ser mais removida em sua totalidade.

Aeroporto no Paraná custará 320 desapropriações

Pedro Carrano

Curitiba, 28 de abril de 2011

As obras no aeroporto Afonso Pena, o maior do Paraná, estão incluídas
nos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). ? um
dos poucos aeroportos, segundo o Ipea, que pode concluir os trabalhos até
a Copa, mas, inevitavelmente, mais de 300 famílias no entorno da pista
devem ser desapropriadas, a maioria delas habitando em vilas pobres. Ao
todo, formam 320 casas, em 280 lotes.  As justificativas são as ampliações
do terminal de passageiros, do pátio do aeroporto e da pista de táxi, também
com gastos da Infraero.

Demolições para Copa do Mundo no Rio deixam famílias de favela presos em cidade fantasma

Do telhado de sua casa, na Favela do Metrô , Eomar Freitas desfruta de
uma das melhores vistas da cidade . Olha a o sul e você vê a estátua do
Cristo Redentor elevando-se sobre as montanhas do Rio de Janeiro . Ao norte
fica a sede verde e rosa da Mangueira , escola de samba mais amada da cidade.

E entre eles, uma das instalações esportivas mais conhecidas do mundo, o estádio azul e cinza do Maracanã , que sediará a final da Copa do Mundo 2014 de futebol.

Copa 2014: Defensoria lança disk-denúncia para violações à moradia

Órgão dará orientação a prejudicados pelas desapropriações das obras do Mundial

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2011

Os cidadãos que se sentirem prejudicados com as desapropriações impostas
pelas obras de construção de vias públicas nas cidades-sede da Copa do
Mundo de 2014 podem procurar a Defensoria Pública da União (DPU) para fazerem
valer os seus direitos.

Movimentos Sociais ocupam o IPSEMG

O edifício do IPSEMG será transformado em hotel de luxo visando a Copa
de 2014, mas movimentos reclamam o prédio para moradia.


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Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão também acompanha as obras da Copa e das Olimpíadas

Em outubro de 2010, a PFDC criou dentro do Ministério Público Federal um grupo de trabalho sobre os impactos sociais dos megaeventos esportivos com enfoque no direito à moradia adequada. O objetivo do grupo é debater e porpor medidas preventivas e corretivas em relação aos efeitos que as obras da Copa 2014 e das Olimpíadas possam gerar.[…]