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Prefeitura do Rio contraria conselho e autoriza demolição do Museu do Índio

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, autorizou a demolição do prédio do antigo Museu do Índio. A autorização foi dada na segunda-feira, em despacho publicado no Diário Oficial do Município, e atende a um pedido da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro).
Centro de uma polêmica, o antigo Museu do Índio fica ao lado do Maracanã. O governo estadual quer derrubar o prédio para abrir espaço para obras no entorno do estádio. Segundo o Estado, as obras seriam necessárias para melhorar a mobilidade do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Indígenas pedem ajuda contra reintegração de posse do Museu do Índio

Tensão e solidariedade marcaram o dia de hoje (14) no prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, onde cerca de 300 pessoas – indígenas em sua maioria – convivem desde sábado (12) com a possibilidade de que a reintegração de posse do terreno seja determinada a qualquer momento pela Justiça. Em completo estado de abandono há décadas e ocupado há sete anos por indígenas de diversas etnias que ali fundaram a Aldeia Maracanã, o prédio tem grande valor histórico, mas, de acordo com o projeto de reforma do Maracanã com vistas à Copa do Mundo de 2014, deverá ser demolido para dar lugar a um shopping center e a um estacionamento.
Até o fim da tarde, a polícia não voltara a cercar o terreno, para alívio dos integrantes da Aldeia Maracanã. No sábado (12), dezenas de soldados do Batalhão de Choque da Polícia Militar se prepararam para desocupar o local, mas recuaram porque o governo não conseguiu a liminar pela reintegração de posse como imaginava. No mesmo dia, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro obteve uma liminar que impede a remoção dos habitantes da Aldeia Maracanã, sob pena de multa diária, até segunda ordem.

Haiti falha em conduzir reconstrução pós tremor, diz embaixador do Brasil

Três anos após o terremoto que deixou 300 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados, o Haiti tem dificuldades de coordenar a reconstrução do país devido à fragilidade institucional.

Indígenas pedem audiência ao governador do Rio

Em um derradeiro apelo contra a desocupação do prédio do antigo Museu do Índio, no entorno do Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, na zona norte do Rio, o grupo de índios que vive no local pede uma audiência com o governador Sérgio Cabral. A desocupação para demolição do prédio ocorrerá assim que governo tiver um mandado judicial.

MTST faz nova ocupação em Brasília

O Movimento dos Trabalhadores sem Teto faz mais uma ocupação no DF. Aqui, na capital do país, onde a especulação imobiliária impera, onde o déficit habitacional não diminui, apesar das promessas, e, sobretudo, onde os movimentos sociais são brutalmente reprimidos.

Impasse sobre remoções gera atraso em obras de mobilidade em Fortaleza

A resistência de pelo menos 22 comunidades impactadas pelas obras do ramal metroferroviário operado por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Fortaleza, alterou o cronograma de execução de uma das principais obras de mobilidade para a Copa do Mundo na cidade. Segundo a pesquisadora do Observatório das Metrópoles, Valéria Pinheiro, que integra o Comitê Popular da Copa de Fortaleza, “há um grande atraso nas obras do VLT, que pode levar à inviabilização do projeto ou mudança no seu desenho”.

Em Belo Horizonte, obras da Copa do Mundo obrigam prefeitura a reassentar moradores

Na capital mineira, cerca de 83 casas da Vila UFMG foram desapropriadas para as obras do BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), de acordo com a prefeitura de Belo Horizonte. “Algumas famílias conseguiram outras moradias a 30 quilômetros daquele local. Pelo valor da indenização, foi onde eles conseguiram. Isso muda completamente a vida e as relações sociais dessas pessoas”, critica Fidélis Alcântara, escritor e integrante do Comitê Popular da Copa Belo Horizonte.

Chuva mata 1 e tira 4.375 pessoas de casa no Rio

Os temporais que atingiram o Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira, 3, provocaram a morte de uma pessoa em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e obrigaram pelo menos 4.375 moradores de cinco cidades (Angra dos Reis, na Costa Verde; Duque de Caxias e Seropédica, na Baixada Fluminense; e Petrópolis e Teresópolis, na Região Serrana) a sair de suas casas. Mais de 20 pessoas ficaram feridas e duas estão desaparecidas em Duque de Caxias. Os estragos acontecem menos de dois anos depois da maior tragédia natural do País.

Chuva provoca uma morte e causa estragos em cidades do Rio

A região da Baixada Fluminense amanheceu nesta quinta-feira, dia 3, sob forte chuva, que já causa desabamentos, desalojamentos e enchentes em diversas cidades do Rio. Em Xerém, distrito de Duque de Caxias, onde a situação é mais grave, já são 200 pessoas desabrigadas e pelo menos uma morte confirmada pela Defesa Civil. Também há desalojados em Angra dos Reis, Parati e Mangaratiba, cidades que decretaram estado de Atenção. As chuvas afetaram ainda a Região Serrana do Rio. Em Petrópolis, dois rios transbordaram e em Teresópolis sirenes de emergência foram acionadas em pelo menos quatro bairros, mas não há informações sobre desabrigados.

Chuva desaloja mais de 200 famílias no Calai, Angola

Duzentas e quinze famílias estão desalojadas em consequência do desabamento das suas habitações, devido a forte chuva que assolou o município do Calai, província do Kuando Kubango, durante o fim de semana. A informação foi dada hoje, segunda-feira, à Angop, no distrito urbano da Ingombota, em Luanda, pelo porta-voz do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Sebastião, sublinhando que, além das residências, a chuva atingiu igualmente uma escola e a administração local.