Notícias

Após despejo, trabalhadores rurais ocupam Praça Sinimbú em Maceió

Trabalhadores rurais do Movimento Terra Livre ocuparam na manhã desta quinta-feira (17), a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizada na Praça Sinimbú, em Maceió. As famílias foram despejadas nesta quarta-feira (16) da Fazenda Pitombeiras, na cidade de Cajueiro, na Zona da Mata de Alagoas. Eles viviam no local há cerca de oito anos.

Pinheirinho: após 1 ano, ninguém ainda tem casa

Há um ano, o Pinheirinho – terreno de 1,3 milhão de metros quadrados em São José dos Campos – foi palco de uma das maiores ações de reintegração de posse do País. Mais de 2 mil policiais militares retiraram da área 8 mil pessoas que viviam ali desde 2004. Não houve tempo de reação e o “exército” que havia se armado de porretes, caneleiras de PVC e capacetes de moto foi surpreendido pelo Choque.

Unesco cobrará explicações sobre decisão de demolir Museu do Índio no Rio de Janeiro

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) enviará uma carta ao governo brasileiro solicitando explicações sobre o plano de demolição do antigo Museu do Índio, nos arredores do Maracanã, disse à BBC Brasil um porta-voz da entidade.

Tensão em Americana mobiliza manifestantes em SP

Cerca de cem pessoas ligadas a movimentos sociais se reuniram em frente à sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), região central da capital paulista, na tarde de quarta-feira 16, em apoio à ocupação do prédio da entidade organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O objetivo do ato era debater as formas de resistência a uma possível reintegração de posse do assentamento Milton Santos, localizado na cidade de Americana, interior de São Paulo, e regularizado há sete anos.
Devido à chuva, o ato ocorreu nas dependências internas do edifício. A imprensa não foi autorizada a acompanhar os debates e discursos. Representantes do movimento atenderam a reportagem do lado de fora do prédio e comunicaram que os moradores estão determinados permanecer suas casas sob todas as hipóteses.

O déficit permanente de moradia

Passados dez anos da administração do Partido dos Trabalhadores (PT) no governo federal, os movimentos sociais ligados à luta pela moradia não escondem mais a decepção em torno do atendimento de demandas ligadas à habitação popular. O déficit de casas no Brasil ainda continua alto, em torno de 8 milhões de moradias, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A maior parte dos trabalhadores sem casa própria – cerca de 90% – recebem como renda mensal de zero a três salários mínimos. O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – considerado pelos movimentos a principal política do governo para responder à demanda – ainda é deficitário para eles.

Folheto Megaeventos e Direito à Moradia

A Relatoria Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada divulga o folheto “Minha Cidade virou sede de um megaevento esportivo: o que pode acontecer com meu direito à moradia?”. A publicação tem como objetivo mostrar à sociedade civil o que se pode fazer na defesa dos direitos em um contexto de preparação para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos 2016 que serão realizados no Brasil. O folheto aborda quatro tipos de cenários relacionados ao que pode acontecer nas cidades-sede dos eventos esportivos: remoções forçadas, elitização e mercantilização das cidades, aumento dos gastos públicos e leis de exceção. Clique aqui para ler o folheto.

Chuva destrói infra-estruturas e desaloja 572 famílias em Inhambane e Zambézia

A chuva que cai nas diferentes províncias moçambicanas já deixou, até este momento, centenas de famílias sem tecto, salas de aulas destruídas e algumas vias de acesso cortadas, condicionando desta maneira a transitabilidade de viaturas e de pessoas de um lugar para o outro, segundo a porta-voz do Conselho Técnico de Gestão de Calamidades, no Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Rita Almeida.

Centro de São Paulo tem 31 prédios invadidos por sem-teto

Dentre os imóveis estão hotéis, casarões e edifícios comerciais; alguns estão destinados a moradias, mas atrasaram. Invasões recentes, as primeiras da gestão Haddad, motivaram reunião da prefeitura com os movimentos.
Com sua barriga de nove meses de gravidez abrindo caminho, a cabeleireira Eline Brenda da Silva Matos, 29, sobe cinco lances de escada do antigo hotel Cambridge até chegar ao seu quarto, com direito a flores na entrada e um berço de madeira no canto.
Esse é seu lar desde novembro do ano passado, quando, sem ter onde morar, resolveu aderir à FLM (Frente de Luta por Moradia) e participar da invasão do edifício abandonado, na avenida Nove de Julho.

Com medo de despejo, famílias invadem sede do Incra em SP

Ameaçadas de despejo de um assentamento regularizado há sete anos, cerca de 70 famílias invadiram a sede do Incra em São Paulo na manhã desta terça-feira (15) e impedem a entrada de funcionários no local.
Ainda nesta manhã, representantes do Assentamento Milton Santos, entre Americana e Cosmópolis (interior de SP), foram informados de que um oficial de Justiça irá ao local para entregar a notificação de ordem de despejo que, a partir do recebimento, dá um prazo de 15 dias para saída das famílias.

Assentados do Milton Santos ocupam prédio do Incra em São Paulo

Cerca de 70 famílias e apoiadores do Assentamento Milton Santos, localizado na cidade de Americana, ocupam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a madrugada desta terça-feira (15).
O objetivo da ocupação é denunciar as ameaças de despejo contra os moradores do assentamento e pedir que a presidenta Dilma Rousseff (PT) assine o decreto de desapropriação por interesse social da área. De acordo com notificação judicial encaminhada ao Incra, na última quarta-feira (9), as famílias têm até o dia 24 para sair de suas casas. Caso insistam em permanecer, a determinação da Justiça autoriza o uso da força policial estadual e federal para concretizar o despejo.