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A Copa do Mundo no Brasil: qual o legado provável?

Na era da globalização, a Copa do Mundo se transformou num megaevento transmitido ao vivo para centenas de milhões de telespectadores, exigindo uma organização de alta complexidade e propiciando uma diversificada fonte de receitas. Os contratos de exclusividade assinados pela Fifa passaram a requerer uma série de garantias. Desde 1990, o país escolhido para sediar o torneio teve de demonstrar que é capaz de oferecer perfeitas condições de trabalho para a imprensa e de treinamento para as delegações, além de oferecer estádios seguros e confortáveis para os torcedores e plenas condições para o transporte e hospedagem dos turistas vindos de todas as partes do globo.

Forte enxurrada desaloja famílias em Angola

O Serviço de Protecção Civil na província do Zaire anunciou ontem o desalojamento de 318 famílias no Soyo, em consequência da destruição de 53 casas, provocada pela forte chuva que caiu no dia três deste mês.

Em São Vicente, famílias deixam conjuntos habitacionais de forma pacífica

Cerca de 30 viaturas da Polícia Militar acompanham, na manhã desta segunda-feira, a reintegração de posse feita pela Caixa Econômica Federal, para que sejam desocupadas as 500 unidades dos conjuntos Penedo e Primavera, no Jóquei Clube, em São Vicente. Equipes da Defesa Civil e da Polícia Federal também estão no local. Até por volta das 12 horas, a saída era feita de forma pacífica. Muitas famílias chamaram caminhões de mudança. Cerca de 1.800 pessoas permanecem nos prédios desde o mês passado, após uma invasão em massa.

Ocupações de terra, prédios públicos e marchas marcam Jornada das Mulheres

Desde o dia 4 de março, as mulheres camponesas realizam a Jornada de Luta das Mulheres da Via Campesina, quando acontece uma série de atividades em todo o Brasil que relembram o 8 de março.

Este ano, a jornada leva o lema “Mulheres Sem Terra na luta contra o capital e pela soberania dos povos” e tem como objetivo denunciar o capital estrangeiro na agricultura por meio das empresas transnacionais, chamar a atenção da sociedade para o modelo destrutivo do agronegócio ao meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar e a vida da população brasileira.

700 mulheres denunciam nesta manhã violações de obras da Copa do Mundo na Avenida Tronco, em Porto Alegre

Cerca de 700 mulheres da Via Campesina, MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados) e Levante realizam hoje a partir das 9h ato de denúncia na Avenida Tronco (com concentração na esquina da Rua Padre Nóbrega com a Avenida Cruzeiro), uma das obras da Copa realizada pela Prefeitura de Porto Alegre. As mulheres dos movimentos sociais se somam às moradoras da região para denunciar a violação de direitos humanos e sociais, marcada pelos despejos e remoções forçados das famílias, trazendo diversas consequências à população, especialmente para as mulheres. O ato de denúncia será realizado ao longo da Avenida Tronco.

Especulação quer comunidade do Horto fora do Jardim Botânico

No final de 2012, chegou a algumas livrarias do Rio de Janeiro e bancas do Jardim Botânico o “Diário de uma invasora”. Nele, a autora, uma menina de 17 anos, expõe a versão dos moradores da comunidade do Horto sobre as ameaças de remoção que vêm sofrendo nos últimos anos.

Evento paralelo aborda direito à moradia em Israel e nos Territórios Ocupados da Palestina

No dia 4 de março, a Relatora Especial Raquel Rolnik participou de uma mesa redonda com defensores de direitos humanos intitulado “Violação dos Direitos à Moradia, à Terra e de Planejamento em Israel e nos Territórios Ocupados da Palestina: Depoimentos de Especialistas de Campo”. O evento paralelo foi organizado pelo Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno, pelo Conselho Norueguês de Refugiados e pelo Adalah – O Centro Legal para os Direitos da Minoria Árabe em Israel, durante a 22ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Comitês populares denunciam remoções forçadas na ONU

Na manhã desta segunda-feira (4), a ONU recebeu uma visita inédita: a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP), que reúne os comitês populares de todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, foi até Genebra denunciar as remoções forçadas e violações de direitos que estão ocorrendo no Brasil por conta dos megaeventos de 2014 e 2016.

ONGs protestam na ONU contra remoções no país por causa da Copa

Associações de moradores e organizações não-governamentais denunciaram ontem na Organização das Nações Unidas (ONU) o fato de que 170 mil brasileiros já foram vítimas de remoções forçadas ou ameaçados de despejos por conta das obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
A queixa foi apresentada em Genebra ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Os ativistas pediram que a entidade considere a situação de milhares de brasileiros e tome uma decisão para frear imediatamente o comportamento das autoridades do País.