Notícias

Prefeitura de SP intervém para impedir desocupação de área com 750 famílias

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) informou hoje (26), durante o anúncio do Plano de Metas de seu governo, que a prefeitura está intercedendo para reverter a reintegração de posse de um terreno na zona leste da cidade onde vivem 750 famílias de sem-teto. A desocupação, por ordem judicial a pedido do proprietário, começou hoje de manhã com homens da tropa de choque da Polícia Militar, que usou bombas de efeito moral para dispersar moradores que protestavam na frente do terreno.

“Entre alguma coisa e nada, optamos por alguma coisa”, diz índio que saiu da Aldeia Maracanã

Depois do confronto entre manifestantes e policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar na última sexta-feira (22), os 13 índios que fizeram acordo para deixar o antigo Museu do Índio – ao lado do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã – passaram a primeira noite no abrigo provisório, contêineres instalados na Colônia Curupati, na zona oeste do Rio, para onde foram levados ontem (24).

O pataxó Garapirá, vice-cacique do grupo, disse que a proposta de sair sem resistência do antigo Museu do Índio foi aceita por falta de garantias de que teriam uma oportunidade melhor se continuassem no prédio com os manifestantes e os outros indígenas, até a retirada compulsória.

Reintegração na zona leste começa com confronto entre moradores e PM

Moradores e policiais militares entraram em confronto na manhã desta terça-feira (26) durante a reintegração de posse de um terreno no Jardim Iguatemi, na zona leste de São Paulo. Por volta das 9h40, a Tropa de Choque da PM invadiu o local atirando bombas de efeito moral e spray de pimenta contra o grupo de sem-teto. Os manifestantes revidam atirando pedras contra os policiais. Muitos moradores usavam camisetas para cobrir o rosto. Tiros de borracha também estão sendo disparados contra os ocupantes da área. Enfileiradas e protegidos com escudos, os policiais avançam pelo terreno e pretendem tomar o controle da local.

PM usa bombas de efeito moral em reintegração de posse em SP

A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar moradores e cumprir o mandado judicial de reintegração de posse na Zona Leste de São Paulo, na manhã desta terça-feira (26). O terreno de 130 mil metros quadrados fica na Avenida Bento Guelfi, no Jardim Iguatemi. No começo da manhã, os moradores ficaram perfilados, formando um cordão de isolamento. A Tropa de Choque entrou no terreno e usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Há relatos de ao menos dois feridos.

Comunidade prova que é possível fazer diferente e manter a paz

O tempo nublado, o vento e a chuva não afastaram os moradores da Comunidade da Paz de seu compromisso de luta. Foi lançado no domingo, dia 24, o Plano Popular Alternativo para a Comunidade da Paz (veja aqui o documento em PDF), ameaçada de remoção por conta das obras do Parque Linear do Rio Verde. Esta intervenção urbana, prevista desde 2004, foi incluída no pacote de obras do Polo Institucional de Itaquera, obra esta que vem sendo vendida como um dos grandes legados da Copa do Mundo para São Paulo.
Com o esforço do poder público em entregar o Polo Institucional até 2014, as obras vêm sendo aceleradas, mas a comunidade continua sem saber qual será o seu destino quando o Parque Linear estiver pronto. A primeira parte das obras já foi entregue; é na segunda etapa, que se inicia agora, que está prevista a remoção das cerca de 300 famílias da comunidade da Paz.

Chuva em Angra deixa bairro ilhado

O desabamento de uma ponte, causado pela chuva, deixou ilhados 3 mil moradores de um bairro de Angra dos Reis, na região sul do Estado do Rio, na madrugada deste domingo. Na manhã deste domingo a Prefeitura de Angra afirmou que promovia uma operação de emergência para reabrir os acessos a Banqueta. A chuva que atingiu Angra ao longo de cinco horas, durante a madrugada, também fez com que 37 pessoas deixassem suas casas e fossem para abrigos, mas elas voltaram para os imóveis ainda de manhã.

Demolições em Beira Rio, Manguinhos: Resistência em meio aos escombros

Na manhã de terça-feira, 13 de março, uma equipe de demolição contratada pelo Governo do Estado, chegou a comunidade Beira Rio em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para demolir casas desocupadas, em um processo de remoção que está em andamento há quatro anos. Chegando sem aviso prévio, sem alertar os moradores que ainda vivem em casas adjacentes, cortando o fornecimento de energia e demolindo as casas, recentemente desocupadas, sem a documentação oficial necessária, a atividade do grupo acabou por ser interrompida em torno das três horas da tarde, quando os moradores, apoiados pela presença da mídia no local, chamaram policiais da UPP para investigar a legalidade das demolições.

Governo promete casas para moradores de áreas de risco de SP

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta quinta-feira durante visita a São Sebastião, litoral norte de São Paulo, a construção de 300 moradias populares que serão destinadas aos moradores de áreas de risco no município. O anúncio foi feito após ele percorrer os bairros de Maresias e Boiçucanga, afetados pelas chuvas desde domingo passado. Alckmin não informou o valor do investimento. O município está em estado de calamidade pública, decretado pelo prefeito.

Incêndio atinge favela na área Central do Recife e consome 20 barracos

Um incêndio de grandes proporções atingiu uma favela que fica na região Central do Recife, na manhã desta quinta-feira (21). As chamas começaram ainda na madrugada e se espalhou pelos barracos que ficam na Comunidade do Caranguejo, no bairro da Ilha do Retiro. Pelo menos 20 barracos foram destruídos pelo incêndio.

Sem-teto pressiona, e CDHU promete retomar obras de conjunto em Taboão

Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) obteve hoje (21) da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) o compromisso de retomada das obras do conjunto habitacional Jardim Salete, em Taboão da Serra, na grande São Paulo. Segundo a coordenadora estadual do MTST, Helena Santos, o compromisso foi assumido pelo presidente da CDHU, Antonio Carlos Amaral Filho, em uma reunião realizada durante a manhã. Ele recebeu o movimento depois que cerca de mil manifestantes ocuparam a sede da Secretaria de Habitação e da CDHU, no centro de São Paulo. O prédio foi liberado após a reunião.