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COPA PARA QUEM? O Povo não pode ser jogado pra escanteio!

Nesta véspera da abertura da Copa das Confederações FIFA 2013, os movimentos e organizações que compõem o Comitê Popular da Copa em SP, juntamente com a Articulação Nacional dos Comitês Populares e a frente de movimentos da Resistência Urbana, mais uma vez se somam à população de outras cidades para ocupar as ruas e denunciar as violações de direitos humanos que a Copa do Mundo e outros megaeventos e megaprojetos vêm promovendo nos últimos anos.

Reintegração de posse do Quilombo Cambury foi adiada

A reintegração de posse no Quilombo Cambury, que surpreendeu os moradores da comunidade, teve a sua data adiada até quarta feira, 12 de junho. As áreas afetadas são a Escolinha Jambeiro, o Ponto de Cultura e Sede da Associação Remanescentes de Quilombo do Cambury, além de diversas casas de quilombolas localizadas na Barra do Cambury.

Comitês se mobilizam em 15 cidades contra violações promovidas pelas obras da Copa

Movimentos sociais de todo o país realizam nesta semana uma jornada de mobilização com o objetivo de denunciar os “efeitos colaterais” provocados pelos preparativos para a Copa do Mundo sobre os direitos humanos e sociais dos brasileiros – sobretudo da população de baixa renda. Os protestos foram convocados pelos grupos reunidos na Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e na Frente de Resistência Urbana.

Reintegração de posse na área do Quilombo Cambury pode ocorrer a qualquer momento

Os moradores do Quilombo Cambury, localizado em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, foram pegos de surpresa com a decisão judicial que determina a reintegração de posse da área onde funciona a Escolinha Jambeiro, Ponto de Cultura e Sede da Associação Remanescentes de Quilombo do Cambury, e diversas casas de quilombolas localizadas na Barra do Cambury.

“Quanto mais adianto a obra, mais perto fico de ser removido”

(English) O projeto da prefeitura de São Paulo foi incluído nas obras da Copa e apresentado como um legado do mundial para a cidade. O prazo para a conclusão das obras, meados de 2014, angustia os moradores da Comunidade da Paz que, como Jaílson, não sabem o que será feito deles depois.

O habitat cooperativo que enfrenta a crise financeira e imobiliária

Diante da rápida progressão da especulação imobiliária em escala internacional, cujos efeitos se fazem sentir sobretudo nos Estados Unidos e em um bom número de países europeus, especialmente no sul da Europa, a proposta dos encontros internacionais de Lyon, França (Ucly – 5 de julho de 2013) é começar um trabalho de comparação (e não de oposição) entre os modelos latino e anglo-saxão que reaparecem a partir da cooperação social e de sua tradução no âmbito do habitat economicamente acessível : “Community Land Trust ”, de um lado, e “cooperativas latinas ” de habitantes, do outro.

Removidos: da Primeira República à Olimpíada

Às vésperas de receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, o Rio de Janeiro vive uma fase de grandes intervenções urbanas, com a abertura de vias, expansão da rede de transporte e remoções de moradias para abrir caminho para as máquinas. Segundo o Comitê Popular Rio Copa & Olimpíadas, mais de 7 mil famílias em 24 comunidades cariocas devem ser removidas de suas casas até 2016. Desde 2009, 19.220 famílias cariocas foram reassentadas pela prefeitura, a grande maioria (18.428) por viver em áreas de risco.

Projeto Segurança da Posse: saiba como foi a consulta africana

A Relatoria da ONU realizou, nos dias 27 e 28 de maio, em Joanesburgo, uma consulta sobre a segurança da posse da população urbana pobre no continente africano.

Obama pede ação de legisladores sobre reforma migratória e hipotecas

O presidente americano Barack Obama pediu neste sábado (1º), durante seu pronunciamento semanal em rádio, que os legisladores tomem decisões sobre o refinanciamento das hipotecas e sobre a reforma migratória, após o recesso pelo Memorial Day, que lembra os soldados americanos mortos.

Bandeira 1 Pede Ajuda e Teme a Demolição Após Incêndio Deixar Centenas Desabrigados

Por volta das 11:00hs do dia 15 de maio, uma quarta-feira, Maria de Conceição, de 57 anos, estava tomando banho em sua casa de madeira na favela Bandeira 1 em Del Castilho, Zona Norte, quando ouviu seus netos gritarem “fogo!”. “Eu achei que era brincadeira deles, mas quando vi minha neta cheia de pastas de documentos… pensei pronto. Me desesperei, coloquei a roupa e sai”, lembra ela, de pé em frente aos restos chamuscados das 180 casas afetadas. “Foi muito rápido o fogo, muito rápido. A única coisa que deu para tirar foram os documentos”.