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Cidades brasileiras estão entre as mais desiguais, afirma ONU

Relatório que será divulgado nesta sexta-feira no Rio pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU Habitat) estima que 10,4 milhões de pessoas deixaram de viver em condições de favelização no Brasil nos últimos dez anos. Aponta, no entanto, que as cidades do país estão entre as mais desiguais do mundo.

Relatório sobre crise financeira ganha tradução livre para o português

O Relatório sobre crise financeira, apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2009, ganhou tradução livre para o português. Leia abaixo o resumo ou cliqueaqui para baixar o texto integral.

O Judiciário e a Justiça Histórica, por Boaventura de Sousa Santos

Uma inflexão na jurisprudência do STF de respeito ao pluralismo e aos direitos humanos pode implicar o regresso do Estado patrimonialista, o acirramento da discriminação anti-negros e a conflagração de novos conflitos fundiários, num país com histórica concentração de terras em poucas mãos.

Boaventura de Sousa Santos

Os últimos oito anos tiveram um significado especial na história do Brasil: o país assumiu finalmente a sua estatura mundial e passou a atuar em função dela. Isto teve um impacto significativo tanto no plano internacional como no plano interno. No plano internacional, o país passou a pensar e a agir por si, com um sábio equilíbrio entre o imperativo de não criar rupturas no sistema mundial e regional e a determinação em explorar ao máximo a margem de manobra deixada pelas continuidades. O big brother do Norte foi simultaneamente respeitado e deixado à distância (as teses mangabeirianas permaneceram, felizmente, muito minoritárias).

“Delicadeza”, artigo de Maria Rita Khel

Se eu fosse Deus e se eu existisse, executaria em São Paulo uma prosaica providência administrativa. Tombaria a cidade inteira pelos próximos dez anos: como está, fica. Não se derruba mais nada, não se constrói mais nada. Tratem de melhorar a cidade que já existe: monstruosa, desigual, mal planejada e mal cuidada. Se é para movimentar dinheiro, invistam-se nos espaços públicos: ruas, praças, jardins, calçadas, iluminação, centros de lazer, prevenção contra enchentes – tudo o que faz, de um amontoado de moradias, algo parecido com a magnífica invenção humana chamada cidade. Investir em urbanidade também dá retorno financeiro.

Carta do Rio de Janeiro

Leia abaixo a Carta do Rio de Janeiro, documento elaborado por profissionais, estudantes, organizações e movimentos sociais, instituições públicas e acadêmicas reunidos no 1º Fórum Social Urbano, realizado de 22 a 26 de março.

Carta do Rio de Janeiro

Nos bairros e no mundo, em luta pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas

O modelo de desenvolvimento econômico, ambiental e social hegemônico no mundo vem sendo conduzido segundo uma lógica que subordina as políticas urbanas às determinações da macroeconomia e dos grupos empresariais transnacionais.

Este modelo de desenvolvimento tem fragmentado os territórios e criminalizado a ação dos movimentos sociais na sua resistência aos despejos, à segregação social e na luta por seus direitos.

Carta do Rio de Janeiro

Leia abaixo a Carta do Rio de Janeiro, documento elaborado por profissionais, estudantes, organizações e movimentos sociais, instituições públicas e acadêmicas reunidos no 1º Fórum Social Urbano, realizado de 22 a 26 de março.

Carta do Rio de Janeiro

Nos bairros e no mundo, em luta pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas

O modelo de desenvolvimento econômico, ambiental e social hegemônico no mundo vem sendo conduzido segundo uma lógica que subordina as políticas urbanas às determinações da macroeconomia e dos grupos empresariais transnacionais.

Este modelo de desenvolvimento tem fragmentado os territórios e criminalizado a ação dos movimentos sociais na sua resistência aos despejos, à segregação social e na luta por seus direitos.

Juntos os moradores, uma Assembléia Mundial em 2011 para conquistar o direito à moradia

Habitantes do mundo unidos pelo direito à cidade! Assim termina a Chamada
aprovada pela plenária do Fórum Social Urbano do Rio de Janeiro, resumindo
o sentimento profundo que animou a participação de milhares de pessoas,
líderes sociais, organizações de moradores, locatários, sem teto, cooperativas,
comunidades, em dezenas de encontros , seminários, oficinas que têm animado
este espaço unitário.

Deixando de lado a perseguição dos ritmos e das lógicas mercantis do Fórum
Urbano Mundial, este primeiro FUS escolheu abrir as portas para a eficiência
das sequências , especialmente, engajando todo mundo no processo de construção
da Assembléia Mundial dos Habitantes (AMH), indispensável valor acrescentado
participativo que nos fará ganhar o combate.

By Nicolas Sossass

Inhabitants of the world united for the right to the city!This was determined
in the Call, approved by the plenary Urban Social Forum of Rio, summarizing
the deep sense which invigorated the participation of thousands of people,
social leaders, inhabitants organizations, tenants, homeless, cooperatives
and communities in dozens of meetings, seminars and workshops which brought
this unitary space to life.

Fórum Social Urbano discute megaeventos

“Vale a pena sediar um grande evento esportivo? Se vale, vale para quem?”,
assim começaram as provocações do mediador Luiz Mario Behnken, do Comitê
Social do Pan, na mesa de debate “Os Megaeventos como modelo de desenvolvimento:
efeitos e contradições”, na quarta-feira, dia 24 de março, durante o Fórum
Social Urbano.

Fizeram parte da mesa Alan Mabin, da University of the Witwatersrand,
África do Sul, Gilmar Mascarenhas, da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (Uerj), João Sitte, da Universidade de São Paulo (USP) e Carlos
Vainer, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após refletir
sobre a questão, todos chegaram à conclusão de que não vale a pena investir
bilhões em megaeventos como por exemplo, nos Jogos Olímpicos.

Ocupação Cruz das Almas – Jardim Metropolitano sofre iminente ameaça de reintegração de posse

A Comunidade Cruz da Almas está localizada na região do Jabaquara, nas proximidades no metrô Jabaquara (Rua Cruz das Almas, nº 204). Constituída por 182 famílias, aproximadamente 1000 pessoas, entre idosos, crianças, adolescentes, jovens e adultos, as quais ocuparam em 2003 dois prédios inacabados, cujo proprietário, uma construtora, havia abandonado já há alguns anos.

Comunidade da União de Moradores Vila Esperança sofre ameaça de despejo, marcado para 19 de setembro

O POVO VAI RESISTIR AO DESPEJO

Cerca de 170 famílias, com mais de 1000 pessoas da Comunidade Vila Esperança, na Cidade de Guarulhos, Avenida Guarulhos, nº 2946, Ponte Grande, estão sofrendo uma grave ameaça de reintegração de posse.Com esta desocupação forçada, marcada para o dia 19 de Setembro de 2010, os moradores estão desesperados, já que, até este momento não possuem nenhum local para abrigarem suas famílias.