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Dinheiro público sustenta parcerias em estádios da Copa

Apesar de presença do setor privado, verba dos governos supera 60% dos orçamentos das arenas em BA, CE e PE. Procuradoria afirma que modelo das PPPs foi desvirtuado porque a verba deveria sair das empresas interessadas

Fielzão: remoção de moradores causa revolta na zona leste

Representantes de movimentos sociais, partidos e ONGs (Organizações Não Governamentais) da região de Itaquera, na zona leste de São Paulo, pretendem organizar manifestações contra a remoção de famílias previstas na área por causa da construção do estádio do Corinthians, cotado para receber o primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014. Ao menos 3.000 famílias terão de deixar suas casas, segundo integrantes do movimento Copa para Quem?, criado por moradores e entidades.
Eles querem organizar um ato de protesto no dia 30 de julho, data em que a Fifa realizará o sorteio das chaves eliminatórias da Copa-2014. Outras manifestações deverão ser realizadas por um Comitê Popular da Copa, criado pelo Movimento de Moradia de São Paulo, entre outras entidades, para protestar contra as remoções de famílias.

A reforma do Maracanã e a indústria do futebol

O Maracanã, desde sua inauguração, é um dos espaços mais frequentados pelos cariocas. Em 1950, quando foi construído, em algumas partidas chegava a quase 200 mil pessoas o público que ia ao seu espetáculo. Hoje, em reforma para a Copa de 2014, a previsão é de que em dezembro de 2012, data de entrega do projeto, sua capacidade chegue a 80 mil. Apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em meados de maio, o orçamento das obras ficou em quase R$ 1 bilhão, praticamente o dobro do projeto original. E não esqueçamos a reforma para a realização dos jogos Panamericanos em 2007, que custou aos cofres públicos nada menos que aproximadamente R$ 200 milhões. Tudo jogado no lixo, ou nos bolsos de uma minoria privilegiada e corrupta.

Moradores decidem protestar contra remoções para Copa em Itaquera

Moradores de Itaquera, na zona leste de São Paulo, estão preparando manifestações contra a remoção de famílias na área prevista para a construção da Arena Corinthians, provável palco da abertura da Copa de 2014, informou reportagem do portal “R7”. O movimento “Copa para quem?”, criado pela população local, alega que mais de três mil famílias terão de ser realocadas pelos órgãos da prefeitura.

Setor de hotéis em céu de brigadeiro para a Copa

A preocupação sobre o cumprimento de prazos envolvendo estádios e aeroportos para a Copa do Mundo de 2014 passa longe do setor hoteleiro, também diretamente envolvido nos preparativos para o mundial de futebol. De acordo com a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), vários projetos estão em andamento para aumentar a oferta de quartos e a rede hoteleira do País será capaz de abrigar os 600 mil turistas estrangeiros esperados para o evento, além dos torcedores brasileiros.

A Copa do Mundo e os interesses da população

Desde o anúncio da cidade de São Paulo para uma das sedes da Copa do Mundo e a consequente escolha do futuro estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera, como um dos palcos dos jogos do mundial, vivemos um furor com a perspectiva de assistirmos a este grande evento, enfim realizado em nossa terra após 64 anos distante do país do futebol e, ainda, com o sonho de valorização da cidade e uma melhora nas condições de vida com o legado que o campeonato deveria deixar.

Jogos provocam boom imobiliário

Com o anúncio de que o Rio de Janeiro seria a sede das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014 o mercado imobiliário do Rio de Janeiro supervalorizou. Soma-se a isto ainda a implantação das Unidades de Policiamento Preventivo (UPP) nas favelas do Rio. De olho no faturamento que as Olimpíadas irão gerar para o Brasil, muitos investidores estrangeiros concentram-se no mercado imobiliário do Rio de Janeiro. Apesar de áreas como Ipanema estarem entre os mais populares, estas são áreas de pouco retorno na apreciação do capital. Por isso, os investidores estão apostando em áreas que apresentam grandes potenciais como São Cristóvão e a Quinta da Boa Vista. As imobiliárias e construtoras investem forças em suprir as classes mais baixas e não têm se arrependido.

PRESS RELEASE – Relatora da ONU avaliará políticas habitacionais na Argélia

GENEBRA (07 de julho de 2011) – A Relatora Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, visitará a Argélia entre os dias 09 e 19 julho de 2011 para estudar o efeito das políticas e programas habitacionais do país sobre os direitos humanos do seu povo.

Jogos Olímpicos de 2018 em Annecy: a grande trapaça

O Comitê Internacional Olímpico (CIO) escolherá neste 6 de Julho a cidade que vai sediar os Jogos Olímpicos de inverno de 2018. Do lado francês, vale tudo para ostentar os méritos de Annecy e impor os Jogos a saboianos reticentes:da mobilização nas cantinas escolares, passando pela ausência de consultas públicas, direitos trabalhistas postos de lado, investimentos exagerados com impactos econômicos e ambientais desastrosos, contratos que garantem total impunidade ao CIO e seus patrocinadores … basta! revela os bastidores de um espírito olímpico que não tem nada de esportivo.

Dandara: sacrifício, resistência e luta abrem possibilidade de negociação

A Comunidade Dandara, localizada no bairro Céu Azul, em Belo Horizonte-MG, caminhou nesta terça, dia 05/07, mais de 20 km para acompanhar a audiência pública designada pelo juízo da ação de reintegração de posse proposta pela Construtora Modelo, proprietária do terreno.