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Aldeia Maracanã: a luta por direitos nos megaeventos

O casarão imperial que abrigou o primeiro instituto de pesquisa da cultura indígena do Brasil corre o risco de desaparecer. Ocupado atualmente por sessenta índios, de 17 etnias diferentes, o prédio batizado de “Aldeia Maracanã” será demolido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro sob o argumento da reforma do Estádio Mário Filho, o Maracanã, para a Copa de 2014. No cerne do debate, encontra-se o tipo de projeto que se quer para as cidades brasileiras. De um lado a modernização em benefício do chamado empreendedorismo urbano; do outro, a luta por um projeto efetivamente público, de construção de um legado de lazer, de equipamentos urbanos, e de respeito aos direitos e à diversidade cultural do povo brasileiro.

Nota do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto sobre da Ocupação Novo Pinheirinho-DF

O esqueleto abandonado pelo proprietário há quase 20 anos na entrada da cidade de Taguatinga (DF), e que vinha sendo ocupado há muitos anos por famílias sem qualquer assistência, tornou-se, há 17 dias, o Novo Pinheirinho. O MTST trouxe à tona a falta de ação do governo em relação ao prédio, bem como algumas debilidades da política habitacional do DF.
Contra as expectativas do próprio governo e, sobretudo, de quem desaprova a luta popular, conquistamos no TJDF a suspensão da liminar de reintegração de posse. Reconhecemos e exaltamos publicamente a brilhante atuação da Assessoria Jurídica Universitária e Popular (AJUP)- Roberto Lyra Filho. O acampamento estar de pé tem parte fundamental destes companheiros e companheiras.

Por que ocupamos o Instituto Lula

Chegamos a uma situação limite. Somos 68 famílias que, depois de anos e anos de luta, fomos assentadas num terreno de 104 hectares localizado entre os municípios de Americana e Cosmópolis. Este terreno pertenceu à família Abdalla, ricos empresários que perderam o a área durante a ditadura militar por dívidas trabalhistas.

Assentados do Milton Santos ocupam sede do Instituto Lula em São Paulo

Famílias do Assentamento Milton Santos ocuparam nesta quarta-feira (23), por volta de 6h30, a sede do Instituto Lula, no bairro Ipiranga, zona sul da capital paulista. Com o ato, os manifestantes querem pressionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a interceder com a presidenta Dilma Rousseff para evitar a reintegração de posse da área do assentamento, em Americana (SP). Eles têm até o próximo dia 30 para deixar o local voluntariamente.

Moradores do assentamento Milton Santos invadem Instituto Lula em SP

Moradores do assentamento Milton Santos, localizado entre Americana e Cosmópolis, na região de Americana, no interior paulista, invadiram na manhã desta quarta-feira, 23, por volta das 7 horas, a sede do Instituto Lula, no Ipiranga, na zona sul de São Paulo. De acordo com a assentada Roseane dos Santos, cerca de 100 moradores estão no local.
Segundo Roseane, o grupo, que vive no assentamento há sete anos, vem há seis meses sofrendo ameaças de despejo, e a ocupação foi o modo encontrado para pressionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a interceder por eles junto à presidente Dilma Rousseff. O objetivo dos moradores é que Dilma assine um decreto de desapropriação por interesse social e assim encerrar as disputas pela propriedade da área.

Ex-moradores do Pinheirinho fazem ato para lembrar 1 ano da desocupação

Cerca de 500 ex-moradores e representantes de movimentos sociais fizeram manifestação ontem para lembrar a ação de desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, uma das maiores realizadas no País, ocorrida há um ano. Em 22 de janeiro de 2012, 2 mil policiais militares cumpriram decisão judicial de reintegração de posse e retiraram 8 mil famílias do terreno de 1,3 milhão de m² do investidor Naji Nahas.

Um ano após desocupação do Pinheirinho, mais de 1,5 mil famílias recebem auxílio-aluguel

Um ano após a reintegração de posse de um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos – ação que deixou sem moradia cerca de 6 mil pessoas – 1.570 famílias afetadas ainda estão sem casa e dependem do auxílio-aluguel de R$ 500 pagos pelo estado em parceria com a prefeitura.

Favela em viaduto interditado permanece sob risco de incêndios em SP

Três meses após o incêndio que destruiu 80 barracos na favela do Moinho, no centro de São Paulo, a situação de risco continua a mesma. Parte dos 300 desabrigados recebem auxílio-aluguel, mas outra parte não conseguiu o benefício e montou barracos ao lado da área incendiada em setembro.

Direito à moradia é tema de mostra no São Luiz

Em contraponto às versões oficiais do que ficou conhecido como “Massacre de Pinheirinho” e “Nossa Canudos contemporânea” (apesar de várias denúncias de morte, até então não houve confirmação), olhos assustados e câmeras de vídeo testemunharam para o mundo a negação de humanidade em São José dos Campos. Parte dessa produção poderá ser vista nesta segunda (21) na mostra #SomosTodosPinheirinho, a partir das 19h, no Cine São Luiz, com debate após a exibição. Os ingressos custam R$ 2.

Vila Autódromo: remoção só em 2014

O Parque Carioca, condomínio que será construído na Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá, para reassentar as famílias que vivem hoje na favela de Vila Autódromo começa a ser construído na semana que vem. A informação é do Secretário municipal de Habitação, Pierre Alex Domiciano Batista. Segundo ele, os moradores da Vila Autódromo serão removidos para o conjunto que está sendo construído pelo projeto Minha Casa Minha Vida, no primeiro semestre de 2014.